Olha o que uma maça fez com Newton !!

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quinta-feira, junho 10, 2010

Biografia John Dalton





John Dalton nasceu a 6 de Setembro de 1766 em Eaglesfield, falecendo em Manchester a 27 de Julho de 1844. Foi um cientista inglês que fez um extenso trabalho sobre a teoria atómica, dedicando a sua vida ao ensino e à pesquisa. Dalton é mais conhecido pela famosa Lei de Dalton, a lei das pressões parciais e pelo daltonismo, o nome que se dá à incapacidade de distinguir as cores, assunto que ele estudou e mal de que sofria.

Ensinou Matemática, Física e Química, no New College em Manchester. Em 1825, recebeu a medalha da Sociedade Real pelo seu trabalho sobre a teoria atómica. Possuia grande pendor para o magistério e grande dedicação às ciências.

Para ele tudo era formado por partículas, e retomou a ideia do átomo e da sua estrutura. Utilizou o nome de "átomo", em homenagem a Leucipo e seu aprendiz Demócrito. Essas partículas eram esferas de diferentes tipos em relação a quantidades de átomos conhecidos. A palavra átomo, de origem grega, significa exatamente indivísivel, pois segundo Demócrito, a sua divisão era impossível. O modelo atómico que desenvolveu, representava o átomo como uma particula maciça. Ficou então conhecido como o modelo da "Bola de bilhar".

Biografia Richard Feynman




Nasceu em Nova York e cresceu em Far Rockaway. Desde criança que já demonstrava a sua facilidade com as ciências e com a matemática. Formou-se em Física no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que, graças a John Slater, Julius Stratton e Philip Morse, além de outros professores, era um curso muito conceituado.
Ainda durante o seu curso de graduação, em colaboração com Vallarta, Richard Feynman publica um artigo sobre os raios cósmicos. Outro artigo foi publicado ainda naquele ano, assinado por Feynman somente, sobre as forças moleculares. Juntamente com os seus trabalhos na área de física teórica, Feynman foi um pioneiro na área da computação quântica e introduziu o conceito de nanotecnologia.

No dia 28 de Dezembro de 1959 o físico Richard Feynman deu uma conferência no encontro anual da Sociedade Americana de Física sobre o controlo e manipulação da matéria à escala atómica. Feynman defendeu que não existia nenhum obstáculo teórico à construção de pequenos dispositivos compostos por elementos muito pequenos, no limite compostos átomo a átomo, nem mesmo o princípio da incerteza de Heisenberg.

Realizou a sua pós-graduação Feynman em Princeton, sede do Instituto de Estudos Avançados, do qual participa Albert Einstein. Lá, fica sob a supervisão de Wheeler, com o qual cria uma teoria de electrodinâmica clássica equivalente às equações de Maxwell.

Torna-se professor da Universidade de Cornell e em seguida do Caltech (Califórnia, USA). Nos anos 60, Feynman deu as suas famosas "Feynman Lectures on Physics" e recebeu o Prémio Nobel da Física de 1965.

Biografia Richard Robert Ernst





Richard Robert Ernst, foi professor e investigador suíço, nascido em Winterthur em 1933. Recebeu o prémio Nobel de Química em 1991, devido às suas contribuições para o desenvolvimento na espectroscopia, especialmente da metodologia de ressonância magnética nuclear de alta resolução, a NMR.

Filho de um professor de arquitectura, Robert Ernst, desde criança demonstrou interesse pela química. Entrou para o Instituto Federal de Tecnologia, em Zurique, o ETH-Z, onde concluiu o curso de engenheiro químico.

Imediatamente iniciou sua tese de pós-doutouramento, com o professor Hans H. Günthard e passou a estudar ressonância magnética nuclear de alta resolução (NMR), com outro jovem e brilhante cientista Hans Primas. Resolveu deixar a universidade para aceitar um emprego na indústria americana e trabalhou para a Varian Associates, em Palo Alto (1966-1968) com cientistas do porte de Weston A. Anderson, Ray Freeman, Jim Hyde, Martin Packard e Harry Weaver, onde desenvolveu numerosas aplicações para computadores no campo da espectroscopia.

De volta à Suíça, retornou para a equipa de pesquisa do Laboratorium für Physikalische Chemie do ETH-Z, especialmente no programa de NMR do estado sólido, utilizando de técnicas de espectroscopia.

Biografia Melvin Calvin





Melvin Calvin, nasceu no dia 8 de Abril de 1911 em Saint Paul, Minnesota e faleceu no dia 8 de Janeiro de 1997 em Berkeley, Califórnia. Foi um bioquímico americano, vencedor do Prémio Nobel de Química em 1961. Cientista célebre por seus estudos sobre a fotossíntese e por seu trabalho com determinadas plantas que produzem combustíveis, Calvin foi o responsável pela identificação do papel do carbono na fotossíntese.

biografia Louis Joseph Gay-Lussac



Louis Joseph Gay-Lussac ou Joseph Louis Gay-Lussac, de origem francesa, nasceu no dia 6 de Dezembro de 1778, em Saint-Lèonard-de-Noblat foi um físico e químico.

É conhecido actualmente pelas contribuições que fez às leis dos gases. Em 1802, Gay-Lussac foi o primeiro a formular a segunda lei dos gases, que se pode enunciar da seguinte forma:

Quando se mantém a pressão constante, o volume de um gás é directamente proporcional à sua temperatura absoluta. Esta lei é conhecida actualmente como Lei de Charles e Gay-Lussac.
Outra grande contribuição de Gay-Lussac é a sua Lei volumétrica, onde ele afirma que nas mesmas condições de temperatura e pressão, os volumes dos gases que participam numa reacção química têm entre si uma relação de números inteiros e pequenos. A sua tese foi publicada em 1808, e envolvia a reacção entre o hidrogénio e oxigénio, cujo produto era vapor de água.

Biografia Henry Gwin-Jeffreys Moseley





Henry Gwin-Jeffreys Moseley foi um físico inglês que nasceu em Weymouth em 1887. Estudou em Oxford, sendo reitor de Física na Universidade de Cambridge e colaborador de Ernest Rutherford.

Fez um estudo sistemático dos espectros de raios X, utilizando um espectrómetro. Determinou os comprimentos de onda das radiações K-alfa e L-alfa de vários elementos e obteve uma relação entre os comprimentos de onda das radiações consideradas e os números atómicos dos elementos que as emitem. Mostrou também a existência de lacunas a preencher na tabela periódica como por exemplo para Z=43, 61, 72 e 75, elementos que vieram a ser descobertos posteriormente.

Morreu em combate, em Gallipoli, 1915.



Referencias:
www.chemistry.co.nz/henry_moseley.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Moseley

Biografia Gerhard Ertl





Gerhard Ertl nasceu em Estugarda a 10 de Outubro e é um químico alemão. Foi galardoado com o prémio Nobel da química em 2007. Entre 1955 e 1957, estudou na Universidade Técnica de Estugarda, entre 1957 a 1958 na Universidade de Paris e entre 1958 e 1959 estudou na Universidade Ludwig Maximillians em Munique. Completou o Diploma em Física (equivalente ao grau de um Mestre) na Universidade Técnica de Estugarda em 1961. Em 1965 recebeu o diploma de doutorado na Universidade Técnica de Munique.

Depois de completar o doutoramento, tornou-se assistente e professor na Universidade Técnica de Munique (1965-1968). De 1968 a 1973, foi Professor e Director na Universidade Técnica de Hannover.
Foi professor no Instituto de Física e Química, Universidade Ludwig Maximilians em Munique de 1973 a 1986. Durante os anos setenta, foi também professor convidado do Instituto de Tecnologias da Califórnia, da Universidade de Wisconsin-Milwaukee e da Universidade da Califórnia de Berkeley.
Em 1986 Gerhard Ertl foi professor na Universidade Livre de Berlim e na Universidade Técnica de Berlim. Foi director do Instituto Fritz Haber de 1986 até à sua aposentação em 2004. Foi professor na Universidade Humboldt de Berlim em 1996.

Gerhard Ertl é conhecido por saber em pormenor o mecanismo molecular da síntese catalítica do gás amoníaco em contacto com o ferro (processo Haber Bosch) e a oxidação catalítica do monóxido de carbono em contacto com o paládio (transformação catalítica). Durante as suas pesquisas descobriu um fenómeno muito importante nas reacções oscilatórias, tendo usado um microscópio de fotoelectrões o primeiro a captar imagens das mudanças oscilantes que aconteciam durante uma reacção.

Usou sempre técnicas de observação muito inovadoras como a LEED (low energy electron diffraction) no início da sua carreira, a espectrofotometria no ultravioleta (ultraviolet photoelectron spectroscopy) e o Microscópio de corrente de tunelamento (scanning tunneling microscope). Gerhart Ertl (1936 - )
Prémio Nobel da Química em 2007

Ganhou o Wolf Prize in Chemistry em 1998 com Gabor UM. Somorjai da Universidade da Califórnia, Berkeley contribuiu muito para o campo da ciência e da elucidação dela utilizando mecanismos fundamentais.

Gerhard Ertl foi premiado em 2007 com o Prémio Nobel da Química.
O prémio foi anunciado no 71º aniversário de Gerhard Ertl.


Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gerhard_Ertl
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectroscopia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Espectrofotometria
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=23981

Biografia Georg Simon Ohm










Georg Simon Ohm nasceu na Alemanha na cidade de Erlangen, no dia 16 de Março de 1789, tendo falecido em Munique, a 6 de Julho de 1854. Detacou-se como físico e matemático.

Provém de uma família protestante. O seu pai, Johann Wolfgang Ohm, era serralheiro e a sua mãe, Maria Elizabeth Beck, filha de um alfaiate. Embora os seus pais não tivessem sido formalmente educados, o seu pai era um autodidacta, cujo elevado grau de conhecimentos lhe permitiu dar uma excelente educação aos filhos. Das sete crianças filhas de Johann e Maria Ohm só três sobreviveram, Georg Simon, o seu irmão Martin que se tornou um famoso matemático, e a sua irmã Elizabeth Barbara. Quando eles eram crianças, Georg Simon e Martin foram ensinados pelo seu pai. Ele ensinou-lhes, de forma notável, matemática, física, química e filosofia. Isto estava totalmente em contraste com a sua educação escolar.
Georg Simon entrou no Ginásio de Erlangen aos 11 anos, mas lá ele aprendeu pouco o treino científico. De facto esta parte formal de seu estudo não o inspirava, pois aprendia maquinalmente e através da interpretação de textos. Isto contrastou fortemente com a instrução inspirada que Georg Simon e Martin receberam do seu pai que os ensinou tão bem matemática que fez com que o professor da Universidade de Erlangen, Karl Christian von Langsdorf, os comparasse com a família Bernoulli.

Em 1805 Ohm entrou na Universidade de Erlangen, mas ele não levava uma vida normal de estudante. Em lugar de se concentrar nos seus estudos ele gastava muito tempo a dançar, a patinar no gelo e a jogar bilhar. O pai de Ohm, ciente de que o seu filho estava a desperdiçar a oportunidade educacional que ele nunca tinha tido, exigiu que Ohm saísse da universidade após três semestres. Ohm foi para a Suíça onde, em Setembro de 1806, recebeu um posto de professor de matemática na escola do mosteiro Gottstadt no vilarejo Orpund.


Karl Christian von Langsdorf (amigo e antigo professor de Ohm) deixou a Universidade de Erlangen-Nuremberga no início de 1809 para ocupar um lugar na Universidade de Heidelberg e Ohm teria gostado de ter ido com ele para Heidelberg reiniciar os seus estudos matemáticos. Porém, Langsdorf aconselhou Ohm a continuar com os seus estudos de matemática por si próprio, aconselhando Ohm a ler os trabalhos de Euler, Laplace e Lacroix. Bastante relutantemente Ohm acatou o seu conselho, mas deixou a vaga de professor no mosteiro Gottstadt em Março de 1809 para se tornar um professor particular em Neuchâtel. Durante dois anos ele levou a cabo os seus deveres como um tutor enquanto seguia o conselho de Langsdorf e continuou o seu estudo de matemática.

Tornou-se um professor particular e em 1811 voltou à Universidade de Erlangen-Nuremberga, onde conseguiu doutorar-se apresentando um trabalho sobre luzes e cores. Continuou como livre-docente na Universidade de Erlangen-Nuremberga até 1812, quando passou a trabalhar como professor secundário de Física e Matemática em Bamberg, Colónia e depois Berlim. Em 1813 aceitou um lugar de professor numa modesta escola, pois o lugar que ocupava em Erlangen era mal remunerado. Como aspirava a uma posição de professor universitário, continuou a realizar trabalhos de pesquisa originais, dedicando-se à área de Electricidade. Entretanto começou a escrever um livro de iniciação à geometria. A escola acabaria por fechar e Ohm aceitou lugar noutra escola em 1816.

No ano seguinte (1817) conseguiu finalmente lugar numa escola melhor em Colónia. Aqui continuou o seu esforço autodidáctico no estudo da matemática e começou a realizar experiências no laboratório de física da escola. Como Ohm ambicionava tornar-se professor universitário, começou a publicar os resultados das suas experiências e estudos. Em 1825 e 1827 concluiu que a intensidade da corrente eléctrica num condutor diminuía com o aumento do comprimento e aumentava com o aumento da seção, o que está relacionado com o que hoje chamamos de resistência do condutor e desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução eléctrica.Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal britânica. Até essa data os empregos que teve em Colónia e Nuremberga não eram permanentes não lhe permitindo manter um nível de vida médio.

Em 1826 e 1827, ainda professor de matemática em Colónia, determinou a relação matemática entre o que chamava de "fluxo eléctrico" (intensidade da corrente eléctrica) num circuito voltaico e a "potência condutora" da pilha, estabelecendo assim a chamada lei de Ohm, ou lei básica da Electricidade, que relaciona a tensão eléctrica (diferença de potencial eléctrico), a intensidade de corrente eléctrica e a resistência eléctrica, concluindo que a intensidade é directamente proporcional à tensão e inversamente proporcional à resistência. Os conceitos desenvolvidos por Ohm encontram-se explicados no seu livro "Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet" ("A corrente galvânica matemáticamente"), publicado em 1827. A explicação científica de Ohm para justificar a sua lei foi muito mal recebida pelo ministro prussiano da educação que achou que “um professor que proferia tais heresias era incapaz para ensinar matérias científicas”.
Ohm abandonou o seu lugar e ao fim de seis anos de grandes dificuldades, saiu da Prússia para a Baviera onde começou a leccionar na Escola Politécnica de Nuremberga. Apesar da relevância dos seus estudos, suas conclusões e formulações receberam críticas negativas, e Ohm não conseguiu um cargo universitário, quando se tornou professor da "Real Escola Politécnica de Nürnberg", Baviera, passando a ser seu Director em 1839. Em 1841 recebeu a Medalha Copley (o equivalente de então ao actual Prémio Nobel) da inglesa Royal Society, de que se tornou membro estrangeiro no ano seguinte. Ainda em 1841 tornara-se também membro da Academia de Turim. Em 1845 tornou-se membro efectivo da Academia da Baviera.

Em 1849 conseguiu o seu sonho, tornou-se professor da Universidade de Munique, mas só em 1852 conseguiu a desejada cadeira de Física. Passados dois anos, em 1854, morreu em Munique com 65 anos. O seu objectivo de toda uma vida foi atingido, mas durou apenas dois anos. Morreu no dia 6 de Julho de 1854 em Munique.

O seu nome foi dado à unidade de resistência eléctrica no Sistema Internacional de unidades por decisão do Congresso Mundial Eléctrico reunido, em Chicago, em 1893.

Em 1933, ano do Centenário da entrada de Ohm no Instituto Politécnico da Baviera, este passou a designar-se “Instituto Politécnico Ohm de Nuremberga”. Em 1983 foi dado, pelo Parlamento da Baviera, o nome de "Escola Superior Georg Simon Ohm de Nuremberga" (Fachhochschule Georg-Simon-Ohm Nürnberg) ao Instituto Politécnico construído em 1971. Ainda como homenagem, existe uma cratera na Lua denominada Cratera Ohm.













Biografia Georg Simon Ohm






Georg Simon Ohm nasceu na Alemanha na cidade de Erlangen, no dia 16 de Março de 1789, tendo falecido em Munique, a 6 de Julho de 1854. Detacou-se como físico e matemático.

Provém de uma família protestante. O seu pai, Johann Wolfgang Ohm, era serralheiro e a sua mãe, Maria Elizabeth Beck, filha de um alfaiate. Embora os seus pais não tivessem sido formalmente educados, o seu pai era um autodidacta, cujo elevado grau de conhecimentos lhe permitiu dar uma excelente educação aos filhos. Das sete crianças filhas de Johann e Maria Ohm só três sobreviveram, Georg Simon, o seu irmão Martin que se tornou um famoso matemático, e a sua irmã Elizabeth Barbara. Quando eles eram crianças, Georg Simon e Martin foram ensinados pelo seu pai. Ele ensinou-lhes, de forma notável, matemática, física, química e filosofia. Isto estava totalmente em contraste com a sua educação escolar.
Georg Simon entrou no Ginásio de Erlangen aos 11 anos, mas lá ele aprendeu pouco o treino científico. De facto esta parte formal de seu estudo não o inspirava, pois aprendia maquinalmente e através da interpretação de textos. Isto contrastou fortemente com a instrução inspirada que Georg Simon e Martin receberam do seu pai que os ensinou tão bem matemática que fez com que o professor da Universidade de Erlangen, Karl Christian von Langsdorf, os comparasse com a família Bernoulli.

Em 1805 Ohm entrou na Universidade de Erlangen, mas ele não levava uma vida normal de estudante. Em lugar de se concentrar nos seus estudos ele gastava muito tempo a dançar, a patinar no gelo e a jogar bilhar. O pai de Ohm, ciente de que o seu filho estava a desperdiçar a oportunidade educacional que ele nunca tinha tido, exigiu que Ohm saísse da universidade após três semestres. Ohm foi para a Suíça onde, em Setembro de 1806, recebeu um posto de professor de matemática na escola do mosteiro Gottstadt no vilarejo Orpund.


Karl Christian von Langsdorf (amigo e antigo professor de Ohm) deixou a Universidade de Erlangen-Nuremberga no início de 1809 para ocupar um lugar na Universidade de Heidelberg e Ohm teria gostado de ter ido com ele para Heidelberg reiniciar os seus estudos matemáticos. Porém, Langsdorf aconselhou Ohm a continuar com os seus estudos de matemática por si próprio, aconselhando Ohm a ler os trabalhos de Euler, Laplace e Lacroix. Bastante relutantemente Ohm acatou o seu conselho, mas deixou a vaga de professor no mosteiro Gottstadt em Março de 1809 para se tornar um professor particular em Neuchâtel. Durante dois anos ele levou a cabo os seus deveres como um tutor enquanto seguia o conselho de Langsdorf e continuou o seu estudo de matemática.

Tornou-se um professor particular e em 1811 voltou à Universidade de Erlangen-Nuremberga, onde conseguiu doutorar-se apresentando um trabalho sobre luzes e cores. Continuou como livre-docente na Universidade de Erlangen-Nuremberga até 1812, quando passou a trabalhar como professor secundário de Física e Matemática em Bamberg, Colónia e depois Berlim. Em 1813 aceitou um lugar de professor numa modesta escola, pois o lugar que ocupava em Erlangen era mal remunerado. Como aspirava a uma posição de professor universitário, continuou a realizar trabalhos de pesquisa originais, dedicando-se à área de Electricidade. Entretanto começou a escrever um livro de iniciação à geometria. A escola acabaria por fechar e Ohm aceitou lugar noutra escola em 1816.

No ano seguinte (1817) conseguiu finalmente lugar numa escola melhor em Colónia. Aqui continuou o seu esforço autodidáctico no estudo da matemática e começou a realizar experiências no laboratório de física da escola. Como Ohm ambicionava tornar-se professor universitário, começou a publicar os resultados das suas experiências e estudos. Em 1825 e 1827 concluiu que a intensidade da corrente eléctrica num condutor diminuía com o aumento do comprimento e aumentava com o aumento da seção, o que está relacionado com o que hoje chamamos de resistência do condutor e desenvolveu a primeira teoria matemática da condução eléctrica nos circuitos, baseando-se no estudo da condução do calor de Fourier e fabricando os fios metálicos de diferentes comprimentos e diâmetros usados nos seus estudos da condução eléctrica.Este seu trabalho não recebeu o merecido reconhecimento na sua época, tendo a famosa lei de Ohm permanecido desconhecida até 1841 quando recebeu a medalha Copley da Royal britânica. Até essa data os empregos que teve em Colónia e Nuremberga não eram permanentes não lhe permitindo manter um nível de vida médio.

Em 1826 e 1827, ainda professor de matemática em Colónia, determinou a relação matemática entre o que chamava de "fluxo eléctrico" (intensidade da corrente eléctrica) num circuito voltaico e a "potência condutora" da pilha, estabelecendo assim a chamada lei de Ohm, ou lei básica da Electricidade, que relaciona a tensão eléctrica (diferença de potencial eléctrico), a intensidade de corrente eléctrica e a resistência eléctrica, concluindo que a intensidade é directamente proporcional à tensão e inversamente proporcional à resistência. Os conceitos desenvolvidos por Ohm encontram-se explicados no seu livro "Die galvanische Kette mathematisch bearbeitet" ("A corrente galvânica matemáticamente"), publicado em 1827. A explicação científica de Ohm para justificar a sua lei foi muito mal recebida pelo ministro prussiano da educação que achou que “um professor que proferia tais heresias era incapaz para ensinar matérias científicas”.
Ohm abandonou o seu lugar e ao fim de seis anos de grandes dificuldades, saiu da Prússia para a Baviera onde começou a leccionar na Escola Politécnica de Nuremberga. Apesar da relevância dos seus estudos, suas conclusões e formulações receberam críticas negativas, e Ohm não conseguiu um cargo universitário, quando se tornou professor da "Real Escola Politécnica de Nürnberg", Baviera, passando a ser seu Director em 1839. Em 1841 recebeu a Medalha Copley (o equivalente de então ao actual Prémio Nobel) da inglesa Royal Society, de que se tornou membro estrangeiro no ano seguinte. Ainda em 1841 tornara-se também membro da Academia de Turim. Em 1845 tornou-se membro efectivo da Academia da Baviera.

Em 1849 conseguiu o seu sonho, tornou-se professor da Universidade de Munique, mas só em 1852 conseguiu a desejada cadeira de Física. Passados dois anos, em 1854, morreu em Munique com 65 anos. O seu objectivo de toda uma vida foi atingido, mas durou apenas dois anos. Morreu no dia 6 de Julho de 1854 em Munique.

O seu nome foi dado à unidade de resistência eléctrica no Sistema Internacional de unidades por decisão do Congresso Mundial Eléctrico reunido, em Chicago, em 1893.

Em 1933, ano do Centenário da entrada de Ohm no Instituto Politécnico da Baviera, este passou a designar-se “Instituto Politécnico Ohm de Nuremberga”. Em 1983 foi dado, pelo Parlamento da Baviera, o nome de "Escola Superior Georg Simon Ohm de Nuremberga" (Fachhochschule Georg-Simon-Ohm Nürnberg) ao Instituto Politécnico construído em 1971. Ainda como homenagem, existe uma cratera na Lua denominada Cratera Ohm.













Biografia Erwin Schrödinger







Erwin Schrödinger nasceu em 12 de Agosto de 1887 em Erdberg, Áustria. Filho único, foi educado pelo seu pai, Rudolf Schrödinger, até aos 11 anos de idade.
Apesar da sua entrada tardia na escola, Schrödinger demonstrou grande aptidão para a matemática e física, bem como para a lógica. Em 1906 ingressou na Universidade de Viena, na qual estudou Física teórica e onde obteve, em 1910, o seu doutoramento.

Durante a Primeira Guerra Mundial foi oficial de artilharia e publicou trabalhos em várias áreas. No pós-guerra, foi professor de física em Breslau (Polónia), Stuttgart e Berlim (Alemanha), Zurique (Suíça), Dublin (Irlanda), Graz (Áustria) e Zurique (1920-1927) .

Em 1927 mudou-se para Berlim, onde beneficiou da grande actividade científica que se fazia sentir na capital alemã, participando em diversos colóquios, palestras e conferências. Aí substituiu Max Planck na Universidade de Berlim (1927-1933) e publicou algumas das suas teorias mais importantes, entre as quais a sua visão da Mecânica Quântica, com base na equação de onda descoberta por si, que viria a revolucionar a teoria quântica.

Com a ascensão de Hitler ao poder, transferiu-se para Oxford, Inglaterra, e Graz, na Áustria, que também acabaria por deixar deixar devido à anexação da Áustria pelas tropas nazis. A convite de Eamon de Valera, primeiro-ministro irlandês, foi professor do Institute for Advanced Studies de Dublin, onde permaneceu até ano ano de 1955, ano em que abandonou a actividade científica para se estabelecer em Viena, onde viria a falecer a 4 de Janeiro de 1961.

Pelos seus trabalhos sobre mecânica ondulatória recebeu, em 1933, em conjunto com Paul Dirac, o Prémio Nobel da Física.
Erwin Schroedinger (1887 - 1961)
Físico austríaco.

Biografia Erwin Schrödinger




Erwin Schrödinger nasceu em 12 de Agosto de 1887 em Erdberg, Áustria. Filho único, foi educado pelo seu pai, Rudolf Schrödinger, até aos 11 anos de idade.
Apesar da sua entrada tardia na escola, Schrödinger demonstrou grande aptidão para a matemática e física, bem como para a lógica. Em 1906 ingressou na Universidade de Viena, na qual estudou Física teórica e onde obteve, em 1910, o seu doutoramento.

Durante a Primeira Guerra Mundial foi oficial de artilharia e publicou trabalhos em várias áreas. No pós-guerra, foi professor de física em Breslau (Polónia), Stuttgart e Berlim (Alemanha), Zurique (Suíça), Dublin (Irlanda), Graz (Áustria) e Zurique (1920-1927) .

Em 1927 mudou-se para Berlim, onde beneficiou da grande actividade científica que se fazia sentir na capital alemã, participando em diversos colóquios, palestras e conferências. Aí substituiu Max Planck na Universidade de Berlim (1927-1933) e publicou algumas das suas teorias mais importantes, entre as quais a sua visão da Mecânica Quântica, com base na equação de onda descoberta por si, que viria a revolucionar a teoria quântica.

Com a ascensão de Hitler ao poder, transferiu-se para Oxford, Inglaterra, e Graz, na Áustria, que também acabaria por deixar deixar devido à anexação da Áustria pelas tropas nazis. A convite de Eamon de Valera, primeiro-ministro irlandês, foi professor do Institute for Advanced Studies de Dublin, onde permaneceu até ano ano de 1955, ano em que abandonou a actividade científica para se estabelecer em Viena, onde viria a falecer a 4 de Janeiro de 1961.

Pelos seus trabalhos sobre mecânica ondulatória recebeu, em 1933, em conjunto com Paul Dirac, o Prémio Nobel da Física.
Erwin Schroedinger (1887 - 1961)
Físico austríaco.

Biografia Edwin Powell Hubble





Edwin Powell Hubble foi um astrofísico norte-americano que nasceu a 20 de Novembro de 1889, em Marshfield, no Missouri, Estados Unidos da América.
Formou-se em Matemática e Astronomia na Universidade de Chicago, licenciando-se depois em Direito, em Oxford. Esta carreira de jurista viria a durar pouco tempo, pois teve a oportunidade de trabalhar em pesquisas no Observatório de Yerkes. A Primeira Guerra Mundial interrompeu-lhe a actividade profissional, pois teve que cumprir o serviço militar.

Em 1919, no entanto, estava já de regresso à sua paixão, a astronomia, pois nesse mesmo ano integrou a equipa do Observatório de Mount Wilson, no estado de Washington, no seu país natal. Trabalhou também no Observatório de Monte Palomar, o mais célebre e importante dos EUA.

Na sequência das suas investigações, descobre em 1923 uma cefeida (estrela cujo brilho varia segundo um período bem determinado, que oscila entre algumas horas e uma semana). Hubble, em 1924, a partir dessa descoberta, demonstrou a existência de nebulosas extra-galácticas formadas por sistemas estelares independentes. Considerou que muitas nebulosas, aparentes, mais não eram do que galáxias exteriores à nossa. Observando as cefeidas conseguiu calcular a distância entre várias dessas galáxias, do género da Via Láctea. Em 1929, confirma a teoria da expansão do universo e anuncia que a velocidade entre duas nebulosas é proporcional à distância entre ambas. A relação entre estas grandezas ficou conhecida como constante de Hubble. Quanto mais afastadas estão da Terra, parecem distanciar-se com maior velocidade, facto no qual baseou a sua teoria do universo em expansão, que mais tarde outros astrónomos desenvolveram, como Eddington, de Sitter, Lemaître e outros.


Edwin Hubble
(1889 - 1953)
Morreu em San Marino, Califórnia, em 28 de Setembro de 1953.

Em homenagem aos seus esforços e investigações em prol da astronomia, foi dado o seu nome ao primeiro telescópio espacial, o telescópio Hubble, colocado em órbita em 1990, com o objectivo de estudar o espaço sem as distorções provocadas pela atmosfera.

Podes consultar também:

Telescópio Espacial James Webb (o sucessor do Hubble).

Biografia Dmitri Mendeleiev






Dmitri Mendeleiev nasceu na cidade de Tobolsk na Sibéria. Era o filho mais novo de uma família numerosa com cerca de 17 irmãos. O seu pai era o director da escola local, mas perdeu a visão no ano do seu nascimento e nesse mesmo ano perdeu o emprego.

A pensão que o seu pai recebia revelou-se insuficiente e a sua mãe passou a dirigir uma fábrica de cristais fundada pelo seu avô.

Na escola, desde cedo que se destacou na área das Ciências. Um cunhado, exilado por motivos políticos e um químico da fábrica inspiraram sua paixão pela ciência. Depois da morte do seu pai, um incêndio destruiu a fábrica de cristais. A sua mãe decidiu não reconstruir a fábrica mas sim investir as suas economias na educação do filho.

Nessa época todos os seus irmãos, excepto uma irmã, já viviam de forma independentemente.

A sua mãe então mudou-se com ambos para Moscou a fim de que ele ingressasse na universidade, o que não conseguiu. Talvez devido ao clima político vivido pela Rússia naquele momento a universidade só admitia moscovitas. Interessou-se pela química graças ao prestigiado professor Alexander Voskresenki.

Graduou-se em 1855 sendo o primeiro da sua classe. (Dmitri Mendeleiev (1834 - 1907)
Químico, destacou-se na organização da
Tabela Periódica .
Casa-se pela primeira vez, por pressão da irmã, em 1862 com Feozva Nikítichna Lescheva com a qual teve três filhos um dos quais faleceu. Esta foi uma união infeliz e, em 1871, separaram-se. Casou-se pela segunda vez em 1882 com Ana Ivánovna Popova 26 anos mais jovem. Tiveram quatro filhos. Teve de enfrentar a oposição da família de Ana e o facto de que Feozva negava-se a dar-lhe o divórcio.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, Dmitri Ivanovich Mendeleiev organizou os elementos na forma da tabela periódica actual. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes. Tinha então acabado de formar a tabela periódica.

Esta tabela de Mendeleiev tinha algumas vantagens sobre outras tabelas ou teorias antes apresentadas, mostrando semelhanças numa rede de relações vertical, horizontal e diagonal. A classificação de Mendeleiev deixava ainda espaços vazios, prevendo a descoberta de novos elementos.

A tabela de Mendeleiev serviu de base para a elaboração da actual tabela periódica, que além de catalogar os 118 elementos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre o comportamento de cada um.

Mendeleiev ordenou os 60 elementos químicos conhecidos de sua época na ordem crescente de peso atômico de certa forma que em uma mesma vertical ficavam os elementos com propriedades químicas semelhantes, constituindo os grupos verticais, ou as chamadas famílias químicas. O trabalho de Mendeleiev foi um trabalho audacioso e um exemplo espetacular de intuição científica.De todos os trabalhos apresentados que tiveram influência na tabela periódica o de Mendeleiev teve maior perspicácia.

Mendeleiev foi um dos que defendeu a hipótese da origem inorgânica do petróleo.

Viajou por toda a Europa visitando vários cientistas. Em 1902 foi a Paris e esteve no laboratório do casal Curie.

Faleceu em 1907 já praticamente cego.

Consulta também:
A EVOLUÇÃO DA TABELA PERIÓDICA

Biografia de Carl Sagan






Carl Edward Sagan foi um cientista e astrónomo dos Estados Unidos da América. Em 1960, obteve o título de doutor pela Universidade de Chicago. Dedicou-se à pesquisa e à divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi um excelente divulgador da ciência (considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu).

Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Câncer Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos com uma rara e grave doença na medula óssea. A Ciência perdeu um grande defensor, divulgador e incentivador dela na actualidade.

Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 50, trabalhou com os astronautas do Projecto Apollo antes de suas idas à Lua, e chefiou os projetos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou também das missões Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito estufa em Vénus e o descobrimento das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.

Para conheceres um pouco mais sobre este extraordinário homem, podes visitar o portal dedicado a ele, no seguinte endereço: http://www.carlsagan.com/

Biografia Antoine Henri Becquerel





Antoine Henri Becquerel foi um físico francês, filho de Alexandre-Edmond Becquerel.

Estudou na Escola politécnica e era considerado um "engenheiro de pontes e calçadas".
Ensinou Física na Escola politécnica e no Museu Nacional de História Natural.
Continuou os trabalhos dos seus pai e avô, descobrindo em 1896 a radioactividade dos sais de urânio. Esta importante descoberta valeu-lhe a atribuição do Prémio Nobel da Física em 1903, juntamente com o casal Pierre Curie e Marie Curie.

Foi membro da Academia das Ciências Francesa.
O seu pai, Alexandre Becquerel estudou a luz e a fosforescência, inventando a fosforoscopia. O seu avô, Antoine César Becquerel, também se destacou no estudo das ciências e foi um dos fundadores da electroquímica.

No ano de 1895, Antoine Becquerel descobriu acidentalmente uma nova propriedade da matéria que, posteriormente, denominou de radioactividade. Ao colocar sais de urânio sobre uma placa fotográfica colocada num local escuro, verificou que a placa enegrecia. Os sais de urânio emitiam uma radiação capaz de atravessar papéis negros e outras substâncias opacas à luz. Estes raios foram inicialmente denominados de Raios B em sua homenagem.

Além disso, realizou pesquisas sobre a fosforescência, espectroscopia e absorção da luz.

Escreveu várias obras destacando-se:

•Investigação sobre a fosforescência ( 1882-1897 )
•Descoberta da radiação invisível emitida pelo urânio ( 1896-1897 ).

quarta-feira, junho 09, 2010

Biografia de Marie Curie







A física polonesa Maria Skodowska Curie (1867-1934) é uma famosa personagem da história da ciência. Foi a primeira mulher a ganhar um prêmio Nobel, conseguindo se destacar como pesquisadora em uma época em que as universidades eram um domínio masculino. Mas qual, afinal, foi sua contribuição importante à ciência? Podemos dizer que, com a colaboração de seu marido Pierre Curie, ela “inventou” a radioatividade e descobriu novos elementos radioativos – o tório, o polônio e o rádio. Foi apenas a partir do seu trabalho que surgiu um enorme interesse pelos fenômenos radioativos e que essa área começou a se desenvolver de fato.
Costuma-se dizer que a radioatividade foi descoberta pelo físico francês Henri Becquerel (1852-1908) em 1896. No entanto, somente dois anos depois, em 1898 (um século atrás) o fenômeno da radioatividade foi percebido como algo totalmente novo, graças às pesquisas de Maria Curie e seu marido, o físico francês Pierre Curie (1859-1906). Vamos contar essa história.




AS PESQUISAS COM RADIOATIVIDADE




A escolha do método elétrico foi um golpe de sorte. O uso de chapas fotográficas para estudar as radiações era uma técnica inadequada, porque elas são influenciadas por inúmeros fatores: calor, pressão, umidade, efeitos químicos, etc. Enquanto apenas se utilizava chapas fotográficas, era impossível perceber que as radiações do urânio eram uma coisa diferente das outras supostas radiações invisíveis. No entanto, quando foram estudados os efeitos elétricos, foi possível perceber que o giz, o papel, o açúcar e as outras substâncias que pareciam emitir raios invisíveis não tornavam o ar condutor de eletricidade.


Maria Curie testou diversos compostos e minerais contendo urânio. Todos eles tornavam o ar condutor. O efeito observado dependia da proporção de urânio nos compostos, mas não dependia dos outros elementos presentes. Isso indicava que a emissão de radiação não estava associada à estrutura molecular ou cristalina das substâncias em questão, dependendo apenas da quantidade de átomos de urânio no material.

Maria Curie examinou um grande número de substâncias comuns, depois começou a testar sistematicamente todos os compostos químicos e minerais que existiam no laboratório da Escola Industrial de Química e Física, onde trabalhava. Inicialmente, nenhum deles parecia produzir efeitos semelhantes ao urânio. Após muitos resultados negativos, no entanto, Maria Curie encontrou a primeira novidade: os compostos de tório também produziam efeitos iguais aos do urânio.

Perceber que as radiações estudadas por Becquerel não eram uma propriedade exclusiva do urânio foi um passo importante, mas na verdade essa descoberta de Madame Curie já tinha sido antecipada: dois meses antes, o físico alemão Gerhard Schmidt (1865-1949) já tinha descoberto que o tório também emitia radiações do mesmo tipo.

Além do urânio, do tório e seus compostos, ela notou que o cério, o nióbio e o tântalo também pareciam fracamente ativos. Já se sabia que o fósforo branco também era capaz de ionizar o ar, mas Maria Curie notou que outras formas do fósforo (fósforo vermelho, ou fosfatos) não produziam o mesmo efeito e que, portanto, provavelmente se tratava de um fenômeno de natureza diferente.

Examinando diversos minerais naturais, Marie Curie notou que, como era de se esperar, todos os que continham urânio e tório emitiam as radiações ionizantes. Porém, para sua surpresa, observou que alguns minerais produziam radiações mais intensas do que o urânio ou o tório puros. A calcolita natural, por exemplo, era duas vezes mais ativa do que o urânio metálico. Isso contrastava com os resultados anteriores que indicavam que a intensidade de radiação era proporcional à quantidade de tório ou de urânio dos compostos. Para verificar se esse resultado era devido à natureza química dos materiais, Curie sintetizou um dos minerais, a calcolita (fosfato cristalisado de cobre e de urânio) a partir de substâncias químicas puras, e notou que essa calcolita artificial era tão ativa quanto outros sais de urânio, e menos ativa do que o urânio puro. Marie Curie conjeturou que esses minerais deviam conter algum outro elemento desconhecido, mais ativo do que o urânio.




UM NOVO ELEMENTO QUÍMICO?




Esses primeiros resultados pareciam muito importantes. Pierre Curie, que até esse momento apenas acompanhava o trabalho de Maria, resolveu abandonar suas outras pesquisas e dedicar-se totalmente, com sua esposa, a esse novo tema.
A partir desse instante (abril de 1898), a pesquisa de Maria e Pierre Curie foi guiada pela hipótese de que a emissão das radiações que estava estudando era uma propriedade atômica, peculiar a certos elementos químicos. Certos elementos emitem, espontaneamente, essas radiações (são radioativos), e essa propriedade não é afetada pelo seu estado físico ou químico. Não se trata de um fenômeno parecido com a fosforescência, porque não é modificado quando se ilumina o objeto ou quando ele é mantido no escuro. Era rejeitada, assim, a hipótese da hiperfosforescência, que Becquerel adotava. Outros elementos não são radioativos e não podem adquirir a capacidade de emitir radiações. Esse era o conceito básico de radioatividade, proposto por Maria e Pierre Curie em meados de 1898. Posteriormente, essa hipótese teve que ser modificada (existe a radioatividade artificial, induzida), mas isso só ocorreu muitos anos depois.


Os minerais mais radioativos de urânio estudados por Maria Curie foram algumas amostras de pechblenda (mineral de óxido de urânio), que chegavam a ser quatro vezes mais ativas do que o urânio metálico. Baseando-se em sua hipótese, Maria e Pierre Curie suspeitaram que esses minerais poderiam conter uma pequena quantidade de outra substância fortemente ativa, e resolveram tentar isolar essa substância dos minerais, por processos químicos. Tratava-se, evidentemente, apenas de uma hipótese, que poderia se mostrar falsa. No entanto, eles resolveram investir todo seu esforço, durante os meses seguintes, nessa pesquisa.

Note-se que o elemento procurado não era nenhum dos conhecidos até então pela ciência, pois Maria já havia testado todos eles. Tratava-se, portanto, de uma tentativa extremamente ambiciosa: descobrir um novo elemento, desconhecido pelos químicos, mas existente em minerais conhecidos, e fazer isso através do estudo da radioatividade. Se a hipótese fosse confirmada, seria um resultado muito importante. Mas havia também o risco de um fracassso completo, porque afinal de contas não se sabia quase nada sobre a radioatividade.

Maria Curie se dedicou à separação dos elementos da pechblenda, utilizando os procedimentos químicos conhecidos e testando a radioatividade de cada substância isolada do mineral. Depois de muitos processos de separação, obteve um material que se comportava como o bismuto, sob o ponto de vista químico, mas que era fortemente radioativo – enquanto o bismuto comum não emitia radiações. Seria preciso aceitar que havia um novo elemento, desconhecido, misturado com o bismuto, ou então que uma mesma substância podia ser radioativa ou inativa, em situações diferentes. Guiados pela hipótese de que a radioatividade é uma propriedade atômica de certos elementos, os Curie estavam convencidos de que havia algo novo misturado ao bismuto. Mas como separá-lo? Como provar que existia ali um novo elemento?

A DESCOBERTA




Seguiu-se um período de muitas tentativas fracassadas. Maria e Pierre trabalharam juntos, e suas letras se alternam nos cadernos de laboratório onde eram anotadas suas idéias e experimentos. A separação completa do novo elemento não foi conseguida. No entanto, através de sucessivos processos de purificação, foi possível obter um material que ainda se parecia com o bismuto, mas que era 400 vezes mais ativo do que o urânio. Os Curie mantiveram a hipótese de que havia um novo elemento na substância que havia sido separada, e deram-lhe o nome de “polônio”, em homenagem à terra natal de Maria.


Continuando a investigar a pechblenda, com a ajuda de Georges Bémont, o casal Curie descobriu que era possível encontrar mais uma substância fortemente radioativa. Novamente, essa substância parecia difícil de ser isolada. Após uma série de reações químicas, como no caso do polônio, foi possível obter um material fortemente radioativo, mas suas propriedades químicas eram dessa vez iguais às do bário. Como no caso anterior, foi possível aumentar a concentração do material radioativo, através de processos de dissolução e precipitação, obtendo um material 900 vezes mais ativo do que o urânio puro, sem no entanto conseguir uma separação total do bário. Eles supuseram que havia um novo elemento desconhecido misturado ao bário, e deram-lhe o nome de “rádio”.

Para tentar demonstrar a existência dos novos elementos, os Curie imaginaram um teste decisivo: analisar o espectro dos materiais radioativos que haviam obtido. Cada elemento químico, quando vaporizado e percorrido por uma descarga elétrica, emite uma luz cujo espectro luminoso é constituído por certas linhas luminosas coloridas. A expectativa dos Curie era de que o espectro do bismuto radioativo (que supostamente continha polônio) e o do bário radioativo (que supostamente continha rádio) mostrassem linhas espectrais novas, diferentes das dos elementos conhecidos, o que seria uma importante confirmação de suas hipóteses.
No caso do bismuto radioativo, o teste foi um fracasso. Eugène Demarçay, um químico que trabalhava com Curie na Escola, especialista em espectroscopia, fez o teste para eles. Apesar de todos os seus esforços, não conseguiu notar nenhuma raia espectral nova. No entanto, alguns meses depois, fazendo o mesmo teste com o bário radioativo, a expectativa foi confirmada: Demarçay encontrou uma raia luminosa diferente de todas as conhecidas, e que era mais visível no material mais radioativo. Essa era uma forte evidência a favor da existência do rádio, um novo elemento químico. O trabalho em que esses resultados eram apresentados foi lido na Academia de Ciências de Paris um dia depois do Natal: 26 de dezembro de 1898.
Com os resultados inesperados e extremamente importantes obtidos em 1898, estava aberto o caminho para os estudos que o casal Curie realizou nos anos seguintes. A linha fundamental de trabalho passou a ser a de tentar isolar o polônio e o rádio da pechblenda, procurando obter esses elementos em forma pura, para determinar suas propriedades (especialmente o peso atômico). Durante quatro anos, de 1899 a 1902, o trabalho a que eles se dedicaram – realizado em sua maior parte por Maria – foi tratar quimicamente uma tonelada de pechblenda, purificando gradualmente seus materiais radioativos. O polônio, infelizmente, conseguiu resistir a todas as tentativas que fizeram, e não foi isolado por eles. Obtiveram, no entanto, cerca de um décimo de grama de cloreto de rádio quase puro, e conseguiram determinar o peso atômico desse elemento: aproximadamente 225.

Durante esses quatro anos, a teimosia de Maria Curie não lhe permitiu desistir do trabalho, mesmo quando ele parecia não avançar. O esforço físico exigido pelo trabalho era enorme, pois ao invés de utilizar pequenos tubos de ensaio era preciso manipular baldes e caldeirões com cerca de 20 kg de material de cada vez, transportando os recipientes de um lado para o outro, fervendo os líquidos, misturando com outros, borbulhando enormes quantidades do ácido sulfídrico fedorento, etc.


O FIM DA CARREIRA




Paralelamente aos esforços de Maria Curie para separar os novos elementos químicos, Pierre se dedicou a outras pesquisas sobre a radioatividade (especialmente sobre a natureza e os efeitos das radiações). Embora sempre mantivessem uma colaboração ativa, algumas vezes publicaram trabalhos isolados, como em 1903, quando Pierre mediu pela primeira vez, juntamente com André Laborde, o calor emitido espontaneamente pelo rádio – a descoberta fundamental da grande quantidade de “energia atômica” contida na matéria.


Os estudos realizados por Maria e Pierre Curie a partir de 1898 despertaram a atenção do mundo científico para a existência de um novo fenômeno, e levaram muitos pesquisadores a se dedicar ao estudo da radioatividade. Com a descoberta do rádio, os Curie colocaram à disposição dos pesquisadores uma fonte de radiação muito mais intensa do que o urânio e o tório, permitindo novos tipos de estudos – não só físicos, mas também médicos.

O trabalho do casal Curie foi sendo gradualmente reconhecido, e já em 1900 eles eram considerados como os mais importantes pesquisadores nessa área. Em 1903, enfim, Maria Curie defendeu a sua tese de doutoramento em física na Sorbonne, e foi aprovada com distinção e louvor. Em dezembro do mesmo ano, o casal Curie recebeu o reconhecimento internacional pelo seu trabalho, ganhando o prêmio Nobel de física, pela descoberta do polônio e do rádio (na verdade, meio prêmio Nobel, pois a outra metade foi concedida a Becquerel, pela descoberta da radioatividade).

Em 1903 ocorreu, portanto, o coroamento das pesquisas iniciadas em 1898. Pode-se dizer que, após esse período, a contribuição científica de Maria Curie foi pequena – muito menor do que no período já descrito.

Em poucos anos, no entanto, a liderança das pesquisas sobre radioatividade passou a outras mãos. Não foram os Curie que encontraram a explicação correta dos fenômenos radioativos. A partir de 1902, o físico neo-zelandês Ernest Rutherford (1871-1937) e o químico inglês Frederick Soddy (1877-1956), trabalhando no Canadá, propuseram a teoria que aceitamos atualmente: a de que os átomos dos elementos radioativos se desintegram lentamente, emitindo radiações e se transformando em outros elementos químicos. A partir dos trabalhos de Rutherford e Soddy, a pesquisa sobre radioatividade tomou nova direção, e o trabalho pioneiro dos Curie passou a fazer parte do passado.

No período posterior, Maria Curie continuou seu trabalho de pesquisadora, mas sem obter outros resultados espetaculares como os do início de sua carreira. Durante a primeira guerra mundial, dedicou-se a aplicações médicas dos raios X, e depois da guerra empenhou-se no trabalho de organizar seu laboratório, obter verbas, treinar novos pesquisadores, coordenar novas investigações e proporcionar condições de trabalho aos jovens. Depois de muitos problemas de saúde, em grande parte associados à sua exposição à radiação, acabou por falecer em 1934.


Fonte :
http://www.ifi.unicamp.br/~ghtc/Biografias/Curie/Curie3.htm

Biografia Heike Kamerlingh Onnes


Heike Kamerlingh Onnes nasceu em 21 de setembro de 1853, em Groningen, Holanda. Seu pai, Harm Kamerlingh Onnes, era proprietário de uma fábrica perto de Groningen, sua mãe era Anna Gerdina Coers de Arnhem, a filha de um arquiteto.

Depois de passar o tempo previsto no "Hoogere Burgerschool" em sua cidade natal (ensino secundário sem línguas clássicas), cujo director era o professor de Química da tarde Leyden JM van Bemmelen, recebeu ensino supletivo em grego e latim. Em 1870 ingressou na Universidade de Groningen, obteve o grau "candidaats" (aprox. B.Sc.) no ano seguinte, e depois foi para Heidelberg como um estudante de Bunsen e Kirchhoff de outubro de 1871 até abril 1873. Posteriormente, ele retornou ao Groningen, onde passou a sua "análise" doctoraal (aprox. M.Sc.) em 1878 e obteve o grau de doutor em 1879 com uma tese notável Nieuwe bewijzen voor de aarde der aswenteling (Novas evidências da rotação da Terra).

Entretanto em 1878 ele se tornou assistente na Politécnica de Delft, trabalhando sob Bosscha, em cujo lugar ele também lecionou em 1881 e 1882, ano em que foi nomeado professor de Física Experimental e Meteorologia na Universidade de Leyden, em sucessão ao PL Rijke.

talentos Kamerlingh Onnes 'para resolver problemas científicos já era evidente em 1871, quando na idade de 18 ele foi premiado com uma medalha de ouro para uma competição patrocinada pela Faculdade de Ciências Naturais da Universidade de Utrecht, no ano seguinte por uma Medalha de Prata um evento similar na Universidade de Groningen. Ao trabalhar com Kirchhoff ele também ganhou o "Seminarpreis", que lhe dá direito a ocupar um dos dois estágios de Kirchhoff.

Em sua tese de doutor teórico, bem como a prova experimental foi determinado que a experiência do pêndulo de Foucault conhecido deve ser considerada como um caso especial de um grande grupo de fenômenos que de uma forma muito mais simples pode ser usado para provar o movimento de rotação da Terra. Em 1881 ele publicou um documento Algemeene vloeistoffen Theorie der (Teoria geral dos líquidos), que tratou da teoria cinética do estado líquido, aproximando-se o direito de Van der Waals dos estados correspondentes, do ponto de vista mecanicista. Este trabalho pode ser considerado como o início de suas investigações ao longo da vida para as propriedades da matéria a baixas temperaturas. Em seu discurso inaugural De beteekenis van het quantitatief em Onderzoek de natnurkunde (A importância da pesquisa quantitativa em Física), chegou ao seu conhecido mote "Porta weten tot meten" (conhecimento através da medição), uma apreciação do valor das medidas que o acompanharam ao longo de sua carreira científica.

Após a sua nomeação para a cadeira de Física em Leyden, Kamerlingh Onnes reorganizou o laboratório de Física (agora conhecido como o Kamerlingh Onnes Laboratory) em uma maneira para se adequar ao seu próprio programa. Suas pesquisas basearam-se principalmente nas teorias de dois compatriotas seus van der Waals J.D. e H.A. Lorentz. Em particular, ele tinha em mente a criação de um laboratório de Criogenia que lhe permita verificar Van der Waals lei dos estados correspondentes sobre uma vasta gama de temperaturas. Seus esforços para atingir temperaturas extremamente baixas culminaram na liquefação do hélio, em 1908. Trazendo a temperatura do hélio até 0,9 ° K, ele chegou a abordagem mais próxima do zero absoluto, então realizado, justificando assim a dizer que o local mais frio da terra estava situado em Leyden. Foi por conta desses estudos de baixa temperatura que ele foi agraciado com o Prêmio Nobel. Mais tarde, seus alunos W.H. Keesom e WJ de Haas (Lorentz "filho-da-lei) conduziu experimentos no mesmo laboratório que levou ainda mais perto do zero absoluto.

Outras investigações em seu laboratório, que gradualmente ganhou em importância e fama internacional, incluída a termodinâmica, a lei de radioatividade, bem como observações sobre ótica, fenômenos magnéticos e elétricos, tais como o estudo da fluorescência e fosforescência, a rotação magnética do plano de polarização, espectros de absorção de cristais no campo magnético e também o efeito Hall, constantes dielétricas, e sobretudo a resistência dos metais. Uma descoberta importante (1911) foi a do supercondutividade de metais puros como o mercúrio, estanho e chumbo em temperaturas muito baixas, e na sequência desta observação de correntes persistentes.

Os resultados das investigações Kamerlingh Onnes "foram publicados no Proceedings da Academia Real das Ciências de Amsterdam e também no Comunicações do Laboratório de Física em Leyden. Muitos cientistas estrangeiros vieram para Leyden para trabalhar em seu laboratório por períodos mais curtos ou mais longos. O laboratório ganhou uma fama adicional em todo o mundo através da escola de treinamento para os tomadores de instrumento e sopradores de vidro alojados em que, fundado por Kamerlingh Onnes em 1901.

Na tenra idade de 30, Kamerlingh Onnes foi nomeado membro da Academia Real das Ciências de Amesterdão. Ele foi um dos fundadores da Associação (agora Institut) International du Froid. Ele era um comandante da Ordem do Leão da Holanda, da Ordem de Orange-Nassau da Holanda, da Ordem de Santo Olavo da Noruega, ea Ordem da Polonia Restituta da Polónia. Ele realizou um doutorado honorário da Universidade de Berlim, e foi premiado com a Medalha Matteucci, a Medalha Rumford, o prémio Baumgarten ea medalha Franklin. Ele era membro da Sociedade dos Amigos da Ciência, em Moscou, e das Academias de Ciências de Copenhague, Uppsala, Turim, Viena, Göttingen e Halle; Associado dos Negócios Estrangeiros da Académie des Sciences de Paris, membro estrangeiro da Accademia dei Lincei de Roma e da Royal Society de Londres, e membro honorário da Sociedade de Física de Estocolmo, o Helvétique Naturelles Société des Sciences, da Royal Institution de Londres, a Sociedad Española y Física da Qumica de Madrid, e do Instituto Franklin de Filadélfia.

Fora de seu trabalho científico, recreações Kamerlingh Onnes 'favoritos eram a sua vida familiar e ajuda para aqueles que dele necessitam. Embora o seu trabalho era o seu hobby, ele estava longe de ser um estudioso pomposo. Um homem de grande charme pessoal e da humanidade filantrópicas, ele foi muito ativo durante e após a Primeira Guerra Mundial, suavizando as diferenças políticas entre os cientistas e socorrer crianças famintas nos países que sofrem escassez de alimentos. Em 1887 ele se casou com Maria Adriana Wilhelmina Elisabeth Bijleveld, que foi uma grande ajuda para ele nestas actividades e que criou uma casa conhecida pela sua hospitalidade. Eles tiveram um filho, Albert, que se tornou um funcionário de alto escalão civil em Haia.

saúde Kamerlingh Onnes "sempre foi algo delicado, e, após uma curta doença, morreu em Leiden em 21 de fevereiro de 1926.

A partir de Nobel Lectures, Física 1901-1921, Elsevier Publishing Company, Amsterdam, 1967

Biografia Hermann Minkowski





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Hermann Minkowski



Nascimento 22 de junho de 1864
Kaunas
Morte 12 de janeiro de 1909 (44 anos)
Göttingen

Residência Alemanha
Nacionalidade Alemão
Campo(s) Matemática
Alma mater Universidade de Königsberg
Tese 1885: Untersuchungen über quadratische Formen. Bestimmung der Anzahl verschiedener Formen, welche ein gegebenes Genus enthält
Orientador(es) Carl Louis Ferdinand von Lindemann
Orientado(s) Constantin Carathéodory, Paul Wernicke, Louis Kollros, Elijah Swift, Dénes König, Theodor Laumann, Albert Wink
Conhecido(a) por Espaço de Minkowski, Desigualdade de Minkowski

Hermann Minkowski (Kaunas, 22 de junho de 1864 — Göttingen, 12 de janeiro de 1909) foi um matemático que desenvolveu a teoria geométrica dos números e que usou métodos geométricos para resolver complexos problemas na teoria dos números, física matemática e a teoria da relatividade.

Hermann Minkowski nasceu em Aleksotas (um subúrbio de Kaunas, na Lituânia), de uma família de ascendência alemã, polonesa e judia. Foi educado na Alemanha na Universidade de Berlim e Universidade de Königsberg, onde obteve seu doutorado em 1885 sob a orientação de Ferdinand von Lindemann. Enquanto estudante em Königsberg, em 1883 ganhou o Prêmio de matemática da Academia Francesa de Ciências por seus manuscritos sobre a teoria das formas quadráticas. Minkowski lecionou nas Universidades de Bonn, Göttingen, Königsberg e Zurique. Lecionou matemática a Albert Einstein, quando professor em Zurique.

O asteróide 12493 Minkowski recebe este nome em sua homenagem.

Biografia Frédéric Joliot-Curie





anos
Born in Paris, France, he was a graduate of the École Supérieure de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris [ 1 ] . Nascido em Paris, França, foi formado pela École Supérieure de Physique et de Chimie Industrielles de la Ville de Paris [1] . In 1925 he became an assistant to Marie Curie , at the Radium Institute . Em 1925 ele se tornou assistente de Marie Curie , no Instituto Radium . He fell in love with Irène Curie , and soon after their marriage in 1926 they both changed their surnames to Joliot-Curie. Ele se apaixonou por Irène Curie , e logo após seu casamento em 1926, ambos mudaram seus sobrenomes para Joliot-Curie. At the insistence of Marie, Joliot-Curie obtained a second baccalauréat , a bachelor's degree, and a doctorate in science, doing his thesis on the electrochemistry of radio-elements. Por insistência de Marie, Joliot-Curie obteve um segundo baccalauréat , um bacharelado e doutorado em ciência, fazendo sua tese sobre eletroquímica de rádio-elementos.
Carreira


While a lecturer at the Paris Faculty of Science, he collaborated with his wife on research on the structure of the atom , in particular on the projection of nuclei, which was an essential step in the discovery of the neutron . Enquanto um docente da Faculdade de Ciência de Paris, colaborou com sua esposa na pesquisa sobre a estrutura do átomo , em particular na projeção dos núcleos, que foi um passo essencial para a descoberta do nêutron . In 1935 they were awarded the Nobel Prize in Chemistry . Em 1935, eles foram agraciados com o Prêmio Nobel de Química .

In 1937 he left the Radium Institute to become a professor at the Collège de France working on chain reactions and the requirements for the successful construction of a nuclear reactor that uses controlled nuclear fission to generate energy through the use of uranium and heavy water . Em 1937 ele deixou o Instituto Radium de se tornar um professor no Collège de France de trabalho sobre reações em cadeia e os requisitos para a construção bem sucedida de um reactor nuclear que usa controlado de fissão nuclear para gerar energia através da utilização de urânio e água pesada . Joliot-Curie was one of the scientists mentioned in Albert Einstein 's letter to President Roosevelt as one of the leading scientists on the course to chain reactions. Joliot-Curie foi um dos cientistas mencionados no Albert Einstein é carta ao presidente Roosevelt como um dos principais cientistas sobre o curso de reações em cadeia. The Second World War , however, largely stalled Joliot's research, as did his subsequent post-war administrative duties. A Segunda Guerra Mundial , no entanto, parou em grande parte da pesquisa Joliot, assim como sua subseqüente período pós-guerra funções administrativas.



Stamp Issued by DDR commemorating Frédéric Joliot-Curie. Selo Emitido por DDR comemorando Frédéric Joliot-Curie. At the time of the Nazi invasion in 1940 , Joliot-Curie managed to smuggle his working documents and materials to England with Hans von Halban and Lew Kowarski . Na época do nazismo invasão em 1940 , Joliot-Curie conseguiu contrabandear seus documentos de trabalho e materiais para a Inglaterra com Hans von Halban e Kowarski Lew . During the French occupation he took an active part in the French Resistance as a member of the National Front . Durante a ocupação francesa, ele tomou parte ativa na resistência francesa como um membro da Frente Nacional .
Pessoal


Frédéric and Irène in the 1940s Frédéric e Irène em 1940 Frédéric and Irène hyphenated their surnames to Joliot-Curie after they married 1926. Frédéric e Irène hifenizada seus sobrenomes para Joliot-Curie depois eles se casaram de 1926. Eleven months later, their daughter Hélène , was born, who would also become a noted physicist. Onze meses depois, sua filha Hélène , nasceu, que também se tornaria um físico notável. Their son, Pierre , a biologist, was born in 1932. Seu filho, Pierre , um biólogo, nasceu em 1932. He devoted the last years of his life to the creation of a centre for nuclear physics at Orsay , which is where his children were educated. Ele dedicou os últimos anos de sua vida à criação de um centro de física nuclear em Orsay , que é o lugar onde seus filhos foram educados.

Legado

The crater Joliot on the Moon is named after him. A cratera de Joliot na Lua é nomeado após ele.

Biografia ADRIEN AUZOUT






Adrien Auzout (28 de janeiroº, 1622-23 de maiord, 1691) Foi um Francês astrônomo.

Ele nasceu em Rouen, França, Filho de um funcionário na corte de Rouen. Sua formação acadêmica é desconhecida. Em 1664-1665 observações feitas de cometas, e argumentou em favor de seus seguidores elíptico ou parabólico órbitas. (Neste ele se opunha a seu rival Johannes Hevelius.) Adrien foi brevemente um membro da Académie Royale des Sciences a partir de 1666 para 1668E um membro fundador dos franceses Royal Obseratory. (Ele pode ter deixado a academia devido a uma disputa.) Partiu depois para Itália e passou os próximos 20 anos nessa região, finalmente, morrendo em Roma em 1691. Pouco se sabe sobre suas atividades durante este período passado.
Adrien Auzout contribuições em telescópio observações, inclusive aperfeiçoando o uso do micrômetro. Em 1647 ele realizou um experimento que demonstrou o papel da pressão do ar em função da mercúrio barômetro. Ele é conhecido por considerar brevemente a construção de uma enorme telescópio 1.000 metros de comprimento que ele usaria para observar animals sobre o Lua. Em 1667-1668 Arien, e Jean Picard anexada uma mira telescópica para um de 38 polegadas quadrante, E é usado para determinar com precisão as posições na Terra.
O cratera Auzout no Lua é nomeado para ele.

Biografia Christiaan Huygens





Christiaan Huygens nasceu em 14 de Abril de 1629 em Den Haag, Países Baixos. Ele veio de uma importante família holandesa. Seu pai, Constantin Huygens, estudou filosofia natural e era diplomata. Foi através de que Christiaan conseguiu acesso aos grandes círculos científicos daquele tempo. O jovem Christiaan recebeu a melhor educação possível e foi apresentado à elite intelectual da Europa. Educado na doutrina clássica pelo pai, os contatos intelectuais de Christiaan incluiam René Descartes, e desde jovem se correspondia com Mersenne. Em maio de 1645, Huygens entrou na Universidade de Leiden, onde estudou Direito e Matemática de 1645 a 1647. Dois anos depois, ele estudou na Universidade de Breda antes de finalmente retornar a Den Haag. Logo Huygens começou a demonstrar seu grande talento. Suas primeiras publicações em 1651 e 1654 envolviam problemas matemáticos. Seu primeiro trabalho publicado, Theoremata de quadratura hyperboles, ellypsis et circuli (1651), mostrava suas habilidades geométricas.

Logo voltou sua atenção ao polimento de lentes e à construção de telescópios. Por volta de 1654 ele inventou uam nova e melhor forma de polir lentes. Usando uma de suas próprias lentes, Huygens detectou, em 1655, a primeira lua de Saturno, a Titan. O sucesso de Huygens com a melhoria de lentes o levou a focalizar os anéis de Saturno, cujos resultados ele publicou em 1659 entitulado de Systema Saturnium.

Ao visitar Paris, Huygens conheceu a maioria dos cientistas famosos da época, dentre os quais Gassendi, Auzout, Boulliau, Roberval, Mylon, e Sorbière. Em sua volta para a Holanda, Huygens escreveu um pequeno trabalho, De Ratiociniis in Ludo Aleae, sobre o cálculo de probabilidades, o primeiro trabalho impresso sobre o assunto. O trabalho com astronomia requeria uma marcação de tempo acurada, e isso estimulou Huygens a lidar com esse problema. Em 1656 ele patenteou o primeiro relógio de pêndulo, aumentando a exatidão da marcação de tempo consideravelmente.
Ele construiu vários relógios de pêndulo para determinar a longitude no mar e ele os submeteu a esses testes em 1662 e novamente em 1686. No Horologium Oscillatorium sive de motu pendulorum (1673) ele descreveu a teoria do movimento do pêndulo. Também derivou a lei da força centrífuga para o movimento circular uniforme.

Biografia peter william oliveira






O físico brasileiro Peter William de Oliveira ganha prêmio em nanotecnologia

Mineiro, ele está na Alemanha há dez anos, onde foi fazer seu doutorado


Graça Magalhães-Ruether escreve de Berlim para 'O Globo':

No dia 28/5, ele recebeu o Prêmio do Fórum de Nanotecnologia de Berlim, financiado pela Dynamit Nobel, fundada pelo sueco Alfred Nobel, inventor da nitroglicerina e cuja fortuna foi legada à criação do prêmio que leva seu nome.

Oliveira foi premiado por descobertas importantes na área de nanotecnologia ótica.

Em linhas gerais, a nanotecnologia estuda a criação de máquinas do tamanho de moléculas e é considerada uma das mais promissoras áreas da ciência, com aplicações, por exemplo, em telecomunicações, microeletrônica, ótica, medicina, robótica e biologia. Oliveira detém 15 patentes na área de materiais óticos.

A Dynamit Nobel, fundada no século XIX somente como uma indústria de explosivos, hoje fabrica pigmentos, cerâmicas, partículas de metais e plásticos. Oliveira, que é de MG, está há dez anos na Alemanha, onde foi fazer doutorado.

Hoje ele chefia um grupo de pesquisa do Instituto de Novos Materiais de Saarbruecken, no sudoeste da Alemanha.

Os produtos criados por Oliveira têm aplicações variadas e poderão ser usados tanto na fabricação de lentes quanto na de um filtro que torna aparelhos de ar-condicionado mais econômicos, ao reduzir a intensidade dos raios solares que entram pelas janelas.

'Planejamos usar lentes desenvolvidas por meio de nanotecnologia em óculos capazes, por exemplo, de impedir que motoristas tenham a visão ofuscada à noite pelos faróis de carros que seguem em sentido contrário', diz Oliveira.
(O Globo, 31/5)

Biografia Johannes Kepler




Johannes Kepler nasceu em Weil, Württemberg, atual Alemanha, a 27 de dezembro de 1571, e morreu em Ratisbona, também na Alemanha, a 15 de novembro de 1630.

Graduou-se pela Universidade de Tübingen. Professor de matemática na Universidade de Graz, foi forçado a deixar a cidade em 1600, para fugir à perseguição dos protestantes.

Radicou-se, então, na cidade de Praga, tornando-se assistente de Tycho Brahe, a quem sucedeu como astrônomo e matemático da corte de Rodolfo 2º. Em 1612 foi nomeado professor de matemática em Linz.

Seu interesse pela astronomia surgiu em Tübingen. De formação religiosa, pretendia tornar-se pastor protestante, mas acabou aceitando a cadeira de matemática em Graz, fato que, mais tarde, ele atribuiria à providência divina.


Órbitas elípticas
Apesar de suas convicções cristãs, inclina-se desde o início para as idéias de Copérnico, aderindo ao sistema heliocêntrico do universo, em contraposição à teoria oficial da Terra como centro imóvel do cosmo.

Suas observações levam-no a convencer-se da existência de uma força que conserva os planetas em suas órbitas ao redor do Sol. É o que procura provar em sua obra Primeiras dissertações matemáticas sobre o mistério do cosmo, de 1596.

Esse trabalho chama a atenção para seu autor, que passa a corresponder-se com os mais eminentes astrônomos da época, como Tycho Brahe, de quem se tornará sucessor, e Galileu.

Fruto de suas constantes observações do planeta Marte, Kepler publica, em 1609, uma de suas obras fundamentais: Nova astronomia. Impressionado com a variação dos movimentos de Marte e estudando os trabalhos de Brahe, ele chega a uma conclusão que rompe com as opiniões de um milênio de estudos astronômicos: os movimentos dos astros celestiais são elípticos e não, como se imaginava, circulares.


As três leis de Kepler
Duas das três leis que passariam a ser conhecidas pelo nome do astrônomo foram publicadas em Astronomia nova. A terceira se encontra no livro Sobre a harmonia do mundo, obra que, cinqüenta anos depois, permitiria que Newton descobrisse a lei da gravitação universal.

As três leis de Kepler podem ser assim resumidas: 1ª) as órbitas dos planetas em torno do Sol são elipses, nas quais o Sol ocupa um dos focos; 2ª) no movimento de cada planeta, as áreas varridas pelo raio vector que une o planeta ao Sol são proporcionais ao tempo gasto para percorrê-las; 3ª) os quadrados dos tempos das revoluções siderais dos planetas são proporcionais aos cubos dos grandes eixos de suas órbitas.

Depois de Sobre a harmonia do mundo, Kepler se dedica à preparação de um mapa que representasse, com a precisão possível na época, as posições planetárias. O resultado é a obra Tábuas rudolfinas, que foi utilizada por mais de um século no cálculo das posições planetárias.

Muitas das idéias de Kepler levaram anos para serem compreendidas. Dentre elas, sua observação de que a velocidade de um astro aumenta em relação direta à proximidade de seu ponto de atração, o que foi elucidado pela lei da gravitação e por outras observações do cosmo.

Vivendo em um período de intolerância religiosa, quando as idéias e as teorias científicas tinham de partir do pressuposto de que a Terra era o centro imutável do universo, Kepler desenvolveu um trabalho pioneiro.


Enciclopédia Mirador Internacional

Biografia Lise Meitner





Lise Meitner, nasceu em Viena, a 7 de Novembro. Foi uma física austríaca.

Meitner nasceu no seio de uma família judia convertendo-se ao protestantismo em 1908. Devido às restrições educacionais impostas às mulheres austríacas naquele tempo, Meitner só entrou para a Universidade de Viena em 1901.

Com Ludwig Boltzmann como seu professor, Meitner apercebeu-se de imediato que a física era a sua vocação. Após o seu doutoramento em 1907, foi para Berlim estudar com o físico Max Planck.

Trabalhou também com o químico Otto Hahn. Esta colaboração continuou durante 30 anos, chefiando conjuntamente a secção de Química do Instituto Kaiser Wilhelm, em Berlim. Juntos alcançaram importantes resultados no campo da física nuclear, rivalizando com Irene Curie, Frederic Joliot e outros grupos.
Até 1938, e após as descobertas de Enrico Fermi na produção de isótopos radioactivos por bombardeamento de neutrões, Meitner lança-se numa colaboração com Hahn e Fritz Strassmann.

Após a anexação da Áustria pela Alemanha em Março de 1938, Meitner teve que emigrar para Estocolmo, Suécia. Aí teve espaço de laboratório mas não tinha nem colaboradores nem equipamento adequado.

Em 1938 encontrou-se secretamente em Copenhaga com Hahn, sugerindo-lhe que realizasse testes no produto urânio que pensava ser o rádio. Descobriram de facto que era o bário.


Simultaneamente, Meitner e o seu neto Otto Robert Frisch explicaram e denominaram a fusão nuclear, usando o modelo de Bohr. O alcance da fusão dependeu dos conhecimentos físicos de Meitner e Frisch bem como das investigações químicas de Hahn e Strassmann. No entanto, o grupo separou-se e o exílio forçado de Meitner levou a que o comité do Prémio Nobel falhasse na avaliação do seu papel na descoberta da fusão nuclear.

Viveu os seus últimos anos em Cambridge, onde acabou por falecer a 27 de Outubro.

Biografia de Joseph John Thomson





Joseph John Thomson foi um importante físico inglês nascido em 1856. Em 1897, quando era director do Laboratório Cavendish da Universidade de Cambridge planeia e realiza uma série de experiências que lhe viriam a permitir encontrar a solução para a então enigmática natureza dos raios catódicos: nas suas experiências, Thomson verificou que além de serem desviados por um íman, também eram desviados por um campo eléctrico o que, de acordo com as leis da Electrodinâmica, provava que os raios catódicos eram feixes de partículas com carga eléctrica negativa. Thomson verificou também que a massa de cada uma dessas partículas era cerca de 2000 vezes menor do que a massa do átomo mais leve (o de hidrogénio). Concluia-se assim que os átomos não eram indivisíveis tal como se pensava até aí pois deles saía uma partícula com carga eléctrica negativa (que se veio a chamar electrão). Em 1906 recebe o Prémio Nobel da Física por ter provado que o electrão era uma partícula. Dois anos antes, em 1904, Thomson tinha idealizado um modelo de átomo (conhecido como modelo “plum-pudding” ou pudim de ameixas) constituído por uma esfera de carga positiva associada à maior parte da massa do átomo onde se encontravam os electrões distribuídos de forma electricamente estável; este modelo viria a ser refutado alguns anos mais tarde através de experiências realizadas por Ernest Rutherford e seus colaboradores.

Fonte :

http://www.knoow.net/cienciasexactas/fisica/thomsonjj.htm

Biografia Hendrik Antoon Lorentz







Físico-matemático holandês nascido em Arnhem, Netherlands, cujas fórmulas matemáticas por ele elaboradas sobre a relação entre as coordenadas espaciais e o tempo, e conhecidas como o conjunto das transformações de Lorentz (1904), forneceram a base da teoria da relatividade de Albert Einstein. De formação primária em Arnhem, aos 13 entrou para o High School local, ingressou na Universidade de Leiden (1870), mas retornou para Arnhem (1872) para ensinar ao mesmo tempo que preparava seu doutorado, refinando a teoria eletromagnética de Maxwell. Dedicando-se especialmente ao estudo das relações entre a eletricidade, o magnetismo e a luz, apresentou sua importante tese sobre a reflexão e refração da luz por dielétricos e metais (1875). Nomeado professor de física-matemática na Universidade de Leiden (1878), apresentou ainda sobre o assunto o brilhante trabalho sobre a relação entre o índice de refração e a densidade de um meio (1880). Recebeu o Prêmio Nobel de Física (1902), com seu aluno Pieter Zeeman, da Universidade de Amsterdã, por suas pesquisas da influência do magnetismo sobre o fenômeno da radiação. Com George Francis Fitzgerald descobriu a Lorentz-Fitzgerald contraction ou simplesmente Lorentz contraction, um fenômeno que ocorre aos corpos em movimento quando este se aproxima da velocidade da luz. Deixou a cadeira de Leiden para Ehrenfest (1912), embora continuasse como professor honorário, para assumir o cargo de diretor do Instituto de Pesquisa Teyler, em Haarlen, onde se dedicou a estudar as relações entre a eletricidade, o magnetismo e a luz. Sugeriu que os átomos que compunham a matéria consistiam de partículas eletricamente carregadas e que a oscilação dessas partículas estava na origem dos fenômenos luminosos. Assim, a existência de um forte campo magnético produziria interferência nas oscilações e, conseqüentemente, alteraria os comprimentos de onda da luz produzida. Seus estudos abordaram ainda a teoria da gravitação, a termodinâmica, a radiação e a teoria cinética e morreu em Haarlen, Netherlands ou Países Baixos. Além do Nobel recebeu muitas honrarias como eleito Fellow da Royal Society (1905), a Rumford Medal (1908), a Copley Medal (1918) e Fellow da Royal Society of Edinburgh (1920).
Fonte:http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2245.html