Ernest Rutherford nasceu na Nova Zelândia e, tal como seus onze irmãos, trabalhou cultivando as terras do pai. Por ser um aluno bem-sucedido, ganhou uma bolsa de estudos para cursar a Universidade da Nova Zelândia. Foi ali que se interessou pela Física. Mais tarde, recebeu outra bolsa, dessa vez para a Universidade de Cambridge, na Inglaterra. (É curioso saber que ele era o segundo colocado nesse concurso, mas o vencedor desistiu da viagem para se casar).
Em Cambridge, Rutherford trabalhou com J. J. Thomson. Depois, viveu algum tempo no Canadá, voltando à Nova Zelândia para se casar. Por fim, instalou-se definitivamente na Inglaterra.
Por influência dos trabalhos de Becquerel, Rutherford começou a pesquisar radiatividade. Da mesma forma que o casal Curie, identificou diferentes tipos de emissões radiativas. Aos dois primeiros, deu os nomes de raios alfa e raios beta. Em 1900 foi descoberto o terceiro tipo, que Rutherford demonstrou serem radiações eletromagnéticas, dando-lhes o nome de raios gama .
A partir de 1902, realizou trabalhos que levaram à demonstração de que o urânio e o tório se modificavam no processo radiativo, originando outros elementos. Cada nova forma assim originada permanecia estável por um tempo característico, o que o levou a formular o conceito de meia-vida de um isótopo radiativo.
Com o alemão Hans Geiger, mostrou que os raios alfa eram, na verdade, átomos de hélio desprovidos de elétrons. Essa constatação o levaria a propor, em 1914, que os átomos também continham partículas positivas, a que chamou de prótons. Essas partículas contrabalançariam a carga negativa dos elétrons.
Em 1908, Rutherford realizou uma famosa experiência, na qual bombardeou com partículas alfa uma folha de ouro delgadíssima. Verificou que a grande maioria das partículas atravessava a folha sem se desviar. Concluiu, com base nessas observações e em cálculos, que os átomos de ouro - e, por extensão, quaisquer átomos - eram estruturas praticamente vazias, e não esferas maciças. Numa minúscula região de seu interior estaria concentrada toda a carga positiva, responsável pelo desvio de um pequeno número de partículas alfa. Distante dessa região, chamada núcleo, circulariam os elétrons. Em 1908, Rutherford recebeu o Prêmio Nobel de Química por seus trabalhos.
Mais tarde, ele conseguiria também transmutar artificialmente um elemento em outro (nitrogênio em oxigênio).
Em 1919, sucedeu J. J. Thomson na direção do Laboratório Cavendish e tornou-se professor catedrático da Universidade de Cambridge. Foi, depois, presidente da Royal Society e também recebeu o título de barão.
Apesar de todos os seus trabalhos, Rutherford não acreditava que a energia contida no núcleo atômico pudesse vir a ser utilizada sob controle. Dois anos após a sua morte, porém, o alemão Otto Han descobriria o processo para efetuar a fissão controlada do urânio.
Fonte : http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/RUTHERFORD.HTML
Em Cambridge, Rutherford trabalhou com J. J. Thomson. Depois, viveu algum tempo no Canadá, voltando à Nova Zelândia para se casar. Por fim, instalou-se definitivamente na Inglaterra.
Por influência dos trabalhos de Becquerel, Rutherford começou a pesquisar radiatividade. Da mesma forma que o casal Curie, identificou diferentes tipos de emissões radiativas. Aos dois primeiros, deu os nomes de raios alfa e raios beta. Em 1900 foi descoberto o terceiro tipo, que Rutherford demonstrou serem radiações eletromagnéticas, dando-lhes o nome de raios gama .
A partir de 1902, realizou trabalhos que levaram à demonstração de que o urânio e o tório se modificavam no processo radiativo, originando outros elementos. Cada nova forma assim originada permanecia estável por um tempo característico, o que o levou a formular o conceito de meia-vida de um isótopo radiativo.
Com o alemão Hans Geiger, mostrou que os raios alfa eram, na verdade, átomos de hélio desprovidos de elétrons. Essa constatação o levaria a propor, em 1914, que os átomos também continham partículas positivas, a que chamou de prótons. Essas partículas contrabalançariam a carga negativa dos elétrons.
Em 1908, Rutherford realizou uma famosa experiência, na qual bombardeou com partículas alfa uma folha de ouro delgadíssima. Verificou que a grande maioria das partículas atravessava a folha sem se desviar. Concluiu, com base nessas observações e em cálculos, que os átomos de ouro - e, por extensão, quaisquer átomos - eram estruturas praticamente vazias, e não esferas maciças. Numa minúscula região de seu interior estaria concentrada toda a carga positiva, responsável pelo desvio de um pequeno número de partículas alfa. Distante dessa região, chamada núcleo, circulariam os elétrons. Em 1908, Rutherford recebeu o Prêmio Nobel de Química por seus trabalhos.
Mais tarde, ele conseguiria também transmutar artificialmente um elemento em outro (nitrogênio em oxigênio).
Em 1919, sucedeu J. J. Thomson na direção do Laboratório Cavendish e tornou-se professor catedrático da Universidade de Cambridge. Foi, depois, presidente da Royal Society e também recebeu o título de barão.
Apesar de todos os seus trabalhos, Rutherford não acreditava que a energia contida no núcleo atômico pudesse vir a ser utilizada sob controle. Dois anos após a sua morte, porém, o alemão Otto Han descobriria o processo para efetuar a fissão controlada do urânio.
Fonte : http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/RUTHERFORD.HTML