Olha o que uma maça fez com Newton !!

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quinta-feira, março 14, 2013

Efeitos do Calor

Efeitos do Calor

Quando um corpo recebe calor, suas moléculas se movem com maior intensidade, aumentando a separação entre elas, isto é, aumenta seu comprimento, sua superfície ou seu volume, conforme as dimensões que nos fixarmos. Esse efeito chama-se dilatação térmica. A contração térmica, ao contrário da dilatação, se produz com a perda de calor. Sob a ação de calor constante, o corpo passará do estado sólido ao líquido e deste para o de vapor, tal como ocorre com a água. Os fenômenos de passagem de um estado a outro recebem o nome de mudanças de estado. Para que uma substância passe de sólida a líquida (fusão), de líquida a vapor (vaporização) ou de sólida a vapor (sublimação) é necessária a absorção de calor. Portanto, são processos endotérmicos. Os fenômenos contrários, que se produzem com a perda de calor, são a passagem de vapor a líquido (condensação ou liquefação), de vapor a sólido (sublimação) e de líquido a sólido (solidificação), e são denominados processos exotérmicos.
Neste gráfico, encontramos várias mudanças de estado

TERMÔMETROS

TERMÔMETROS







A palavra termômetro origina-se do grego thermo que significa quente e metro que significa medida. Assim, termômetro é definido como o instrumento que mede temperatura.
A construção de um termômetro está baseada no uso de alguma grandeza física que depende da temperatura, como o volume de um gás mantido a pressão constante, o volume de um corpo e a resistência elétrica de condutores metálicos entre outras grandezas.
Para a medida da temperatura de um corpo com um termômetro, é preciso esperar o equilíbrio térmico, isto é, quando em contato com o corpo, precisamos esperar alguns minutos para que o termômetro e o corpo estejam a mesma temperatura, e assim, podernos medir seu valor.
Contudo, é preciso cuidar de escolher termômetros próprios para que se consiga atingir os objetivos, pois a massa do termômetro deve ser bem menor que a massa do objeto cuja temperatura queremos medir, caso contrário o termômetro poderá alterar a temperatura do corpo, como por exemplo, um termômetro comum e uma gota de água.
Vejamos alguns tipos:

Clínico | Cristal Líquido | À álcool | Máxima e Mínima | A gás | Radiação | Pirômetro Óptico | Lâmina Bimetálica | Digital | Termopar| Calibração de um termômetro






termômetro clínico comum
  • O tipo de termômetro mais comum é o termômetro clínico utilizado na medição da temperatura do corpo humano. Esse termômetro utiliza a dilatação de líquidos, principalmente o mercúrio. São construídos para medir temperaturas entre 34oC e 43oC que são consideradas temperaturas críticas, pois a temperatura considerada normal de nosso corpo é 36,5oC.
  • Apresenta um tubo capilar com um estrangulamento na base, junto ao bulbo, o que permite a passagem do mercúrio quando sofre a dilatação, mas que impede o seu retorno quando se contrai, por isso este termômetro continua indicando a temperatura do corpo mesmo sem contato com o corpo e por um longo intervalo de tempo mesmo que o termômetro seja levado a um local com temperatura mais baixa. Para que o líquido termométrico volte à posição inicial no interior do bulbo, é necessário sacudi-lo rapidamente.









  • Mais moderno que o termômetro clínico comum são os termômetros de cristal líquido também utilizados para a medida da temperatura do corpo humano. São pequenas faixas plásticas transparentes com pequenos retângulos que contêm um cristal líquido que entram em contato com o corpo e, conforme o valor da temperatura, o cristal no seu interior, muda de cor. Porém, os especialistas dizem que não são muito confiáveis.




    termômetro para laboratório
  • Da mesma forma que o clínico, há o termômetro a álcool, normalmente utilizado em laboratório de ciências, pois possui escala entre -10oC e 150oC. É também usado em residências, para verificar a temperatura ambiente.
  • Alguns termômetros desse tipo utilizam corantes vermelhos, possuindo um custo mais baixo que o de mercúrio, e além disso, são menos prejudiciais a nossa saúde, pois o mercúrio é um metal tóxico e um de seus efeitos colaterais é a doença renal.






  • Há os termômetros de máxima e mínima que, como o próprio nome sugere, indicam a temperatura mais alta e a mais baixa atingida pelo termômetro em um certo intervalo de tempo. São termômetros utilizados em meteorologia, sendo que, com uma única leitura, pode-se determinar a temperatura máxima e mínima atingida desde a última vez que o termômetro foi ajustado de modo que a temperatura máxima e mínima viessem a coincidir entre si e com a temperatura ambiente.
  • A coluna de mercúrio apresenta o formato da letra "U" e em suas extremidades há dois bulbos: um totalmete preenchido por álcool e o outro só parcialmente. termômetro de máxima e mínima
    Nos extremos das colunas de mercúrio há dois flutuadores de ferro esmaltado que são os índices das temperaturas, pois sobem quando o mercúrio se dilata, mas que ficam presos ao tubo capilar quando o mercúrio se contrai devido ao atrito com a parede do tubo e só retornam a posição original com o auxílio de um ímã.
    Quando a temperatura aumenta o álcool se dilata e passa livremente pelo flutuador fazendo com que o mercúrio se expanda levando o flutuador a correspondente temperatura - a máxima. Quando a temperatura diminui o álcool se contrai e leva o mercúrio e, conseqüentemente, o outro flutuador que registra a menor temperatura - a mínima.






  • Os termômetros a gás medem a temperatura através da leitura da pressão do gás mantido a volume constante. Pode ser graduado fazendo com que cada volume corresponda a um valor de temperatura na escala Celsius, por exemplo.
  • São utilizados para a medida de baixas temperaturas, usando-se o gás hélio, cuja temperatura de condensação, sob pressão atmosféria, é de aproximadamente -269oC.




  • Atualmente são utilizados os termômetros de radiação que atuam a grandes distâncias, isto é, sem contato com o objeto. São usados nos satélites meteorológicos para a obtenção da temperatura na atmosfera e na superfície da Terra e podem medir temperaturas entre -50oC e 3000oC.
  • Pode ser utilizado para a medida de temperatura de qualquer sistema que emite radiação eletromagnética na forma de luz visível ou radiação infravermelha, assim como a radiação de corpo negro. Um exemplo de termômetro desse tipo é o pirômetro óptico. termografia de um homem
    Através da radiação infravermelha, pode-se fazer a imagem da distribuição de temperatura do corpo humano localizando infecções, ou detectar problemas com a rede elétrica encontrando os pontos onde os fios estão mais quentes.
    Também são usados em equipamentos de visão noturna sendo possível identificar pessoas, animais e até vegetais mais quentes que outros em uma floresta. A essa técnica dá-se o nome de termografia.




  • Para altas temperaturas utiliza-se o termômetro conhecido por pirômetro óptico que é utilizado para a medida de temperaturas de metais incandescentes, fornalhas ou estrelas, pois pode ser usado à distância e pode medir temperaturas acima do ponto de fusão dos materiais que o constituem.

    Pirômetro Óptico
  • O pirômetro óptico é formado por um telescópio que contém um filtro, uma ocular e uma lâmpada. Através do telescópio é possível observar o filamento da lâmpada e comparar com a cor emitida pelo sistema que estamos medindo. Isto só é possível porque o filamento da lâmpada está ligado a uma bateria, a um amperímetro e a um reostato que permite variar a corrente elétrica através do filamento e, portanto, sua luminosidade até igualá-la a do sistema e assim teremos o valor da temperatura que está associada a valores da corrente elétrica.




    termômetro de lâmina bimetálica
  • Há ainda o termômetro de lâmina bimetálica que é constituído por duas lâminas de metais diferentes soldadas uma com a outra e que, quando aquecidas, dilatam-se. Como os metais são diferentes, com a variação de temperatura, um se dilata mais que o outro o que provoca um encurvamento da lâmina. Há também os que tem forma de espiral com uma extremidade fixa e a outra livre, com um ponteiro que gira com o aquecimento indicando a temperatura em um mostrador.
  • Termômetros desse tipo funcionam entre temperaturas de -5oC e 300oC e são utilizados no controle de temperatura de fornos, ferros elétricos e saunas.




    termômetro digital
  • Existem ainda os termômetros digitais baseados em propriedades elétricas ou eletrônicas. Podem ser encontrados em relógios de pulso e em equipamentos eletrônicos como computadores.
  • A medida da temperatura é feita através da variação de suas características elétricas. Os mais comuns utilizam um resistor que faz parte de um circuito elétrico que aciona o indicador de temperatura de acordo com o valor da resistência.




  • O controle da temperatura e sua medida também são realizadas através dos dispositivos denominados termopares que são usados em painéis de automóveis para a indicação da temperatura do motor. Geralmente há uma lâmpada que acende quando há superaquecimento. Podem medir até 1800oC, sendo também utilizados na indústria, na medida da temperatura de fornos de fundição de metais e vidros.
  • O sensor de um termopar ou par termoelétrico é composto por dois fios de metais diferentes soldados nas extremidades e, quando aquecidos, produzem uma corrente elétrica que depende da temperatura assim como no pirômetro óptico.

    segunda-feira, março 11, 2013

    O eletroscópio






    O eletroscópio é um aparelho que se destina a indicar a existência de cargas elétricas, ou seja, identificar se um corpo está eletrizado. Os eletroscópios mais comuns são o pêndulo eletrostático e o eletroscópio de folhas.Pêndulo eletrostático

    O Pêndulo eletrostático é formado por um suporte uma base isolada que não conduz corrente elétrica e por um fio de seda com uma esfera metálica pendurada. Eletriza-se a esfera com determinada carga positiva ou negativa e aproxima-se o corpo o qual se deseja saber a carga. Se, por exemplo, a bola for eletrizada positivamente, aproxima-se dela o material com carga desconhecida. Se esta esfera atrair-se para o corpo, este estará eletrizado negativamente; se ao contrário, a esfera repelir-se, o corpo estará eletrizado positivamente.

     Eletroscópio de folhas

    O eletroscópio de folhas é composto por uma garrafa transparente isolante, fechada por uma rolha igualmente isolante. Na parte de cima, uma esfera metálica. No interior, duas finíssimas folhas metálicas, de ouro ou de alumínio. Se o eletroscópio estiver neutro, suas folhas estarão abaixadas. A aproximação de um corpo carregado à esfera superior induz cargas no sistema, e as folhas se separam, por possuírem cargas de mesmo sinal. Se esse corpo carregado tocar a esfera superior, o eletroscópio também ficará eletricamente carregado.

    Eletrostática




    A eletrostática é a parte da Física responsável pelo estudo das cargas elétricas em repouso. Ao longo da história, grandes pesquisadores como Tales de Mileto conseguiram verificar a existência das cargas elétricas. Segundo Maurício Ruv Lemes, foi Tales quem primeiro conseguiu verificar, em 600 a. C., que o âmbar, após atritado, consegue atrair fragmentos de palha.

    Em 1600, o médico inglês William Gilbert (1540-1603) publicou o livro Sobre os Ímãs, sobre os Corpos Magnéticos, e sobre o Grande Ímã, a Terra. Neste livro, Gilbert faz uma analogia comparando a Terra com um enorme ímã, onde os pólos magnéticos do Globo estariam localizados junto aos pólos geográficos. Gilbert também estudou os fenômenos elétricos, chegando a concluir que existiam mais substâncias além do âmbar que possuíam propriedades eletrostáticas, de acordo com CHAIB e ASSIS (2007).
    O pesquisador alemão Otto Von Guericke (1602 – 1686) conseguiu inventar a primeira máquina eletrostática, em 1672.
    Já por volta de 1729, Stephen Gray descobre que alguns corpos tem propriedades condutoras de eletricidade.
    Charles Augustin de Coulomb (1736 – 1806) conseguiu medir a intensidade das forças de atração ou de repulsão entre as cargas elétricas por volta de 1777, usando uma balança de torção e enunciou a Lei de Coulomb tratando desta força.
    Já em 1763, o cientista Robert Simmer (…) defendia que existiriam dois tipos de fluídos, sendo que um deles teria carga elétrica positiva e outro teria carga elétrica negativa, o que leva a uma condição de conservação da carga, conforme Lemes.
    Num primeiro momento, acreditava-se que os fenômenos elétricos e magnéticos não estariam relacionados. A eletrostática tinha muito a ser descoberto, especialmente no que se refere a sua dependência com o magnetismo. Houveram muitos avanços significativos, como o caso da construção da primeira pilha voltaica, criada por Alessandro Volta, em 1800. Finalmente, em 1819, o dinamarquês Hans Christian Oersted (1777 – 1851) descobre em uma aula experimental que a corrente elétrica geraria um campo magnético em torno de si.
     
    Mas talvez uma das mais relevantes descobertas que podem ser inclusas no rol da eletrostática, destaca-se a da relação da carga do elétron com sua massa, realizada por Robert Andrews Millikan (1868 – 1953).

    efeito Joule

     

    A libertação de energia, como calor, num condutor metálico, devido à passagem da corrente elétrica, designa-se por efeito térmico da corrente elétrica. Este efeito é também designado por efeito Joule em homenagem ao físico inglês James Prescott Jouleque o estudou pela primeira vez.São muitas as situações do nosso dia a dia que põem à prova o efeito térmico. Alguns condutores, quando ligados à corrente elétrica, atingem temperaturas bastante elevadas, cedendo calor ao exterior, calor esse que é utilizado, por exemplo, nos aquecedores elétricos de resistência, nas torradeiras elétricas e nos ferros elétricos de engomar.
    Todos estes aparelhos possuem resistências elevadas, com a finalidade de tirar partido do efeito térmico da corrente elétrica. Pode-se então ter energia térmica útil.
    Contudo, todos os aparelhos elétricos, quer tenham sido desenvolvidos com o objetivo anterior quer não, acabam por aquecer um pouco, ao fim de um certo intervalo de tempo. Nestes casos, a energia calorífica desenvolvida é dissipada. Logo, por efeito térmico também se pode ter energia térmica dissipada.
    Joule concluiu experimentalmente que a energia térmica dissipada num condutor, quando percorrido por uma corrente elétrica, é diretamente proporcional à resistência do condutor, ao quadrado da intensidade da corrente e ao tempo durante o qual passa essa corrente. A expressão matemática que traduz este efeito é:
    E = R x I
    2x D t.
    O efeito Joule também é conhecido por lei de Joule.

    watt (W) - formulas

    watt (W)

    O watt, cujo símbolo é W, consiste na unidade SI (Sistema Internacional de Unidades) da grandeza física potência. Corresponde à potência capaz de gerar a energia de 1 J por segundo.
    Num circuito elétrico, 1 W é igual à taxa de transformação de energia por uma corrente elétrica de um ampere (A), que percorre um condutor em cujas extremidades se mantém uma diferença de potencial de um volt (V).
    Um cavalo-vapor (cv) equivale a 735,49875 wats.
    A unidade tem o nome do inventor escocês que a descobriu, James Watt (1736-1819).

    resistência de um condutor

     

    A resistência de um condutor, cujo símbolo é R, consiste na oposição que um material oferece à passagem de uma corrente elétrica, convertendo parte da sua energia em calor. A resistência Rde um condutor depende da sua secção A, do seu comprimento Le da resistividade do material de que é formado ρ, fatores que se encontram relacionados pela fórmula R= ρL/A.
    A unidade SI de resistência de um condutor é o ohm (Ω) em homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854).
    Nos circuitos de corrente contínua, a resistência (resistência óhmica) é a soma das resistências dos vários elementos que integram cada circuito. É calculada indiretamente pela aplicação da lei de Ohm: R= U/I, onde a resistência óhmica expressa em ohms, a diferença de potencial aplicada nos terminais do circuito expressa em volts e Irepresenta a intensidade de corrente que circula ao longo do mesmo circuito em amperes.
    Nos circuitos de corrente alternada, a resistência elétrica total recebe o nome de impedância (Z), sendo constituída por uma componente resistiva ®, equivalente à resistência óhmica dos circuitos com corrente contínua e uma componente reativa (X) ou reactância, que se encontram ligadas pela expressão: .

    Elementos de um Circuito Elétrico



    Para se estabelecer uma corrente elétrica são necessários, basicamente: um gerador de energia elétrica, um condutor em circuito fechado e um elemento para utilizar a energia produzida pelo gerador. A esse conjunto denominamos circuito elétrico.
    Gerador elétricoÉ um dispositivo capaz de transformar em energia elétrica outra modalidade de energia. O gerador não gera ou cria cargas elétricas. Sua função é fornecer energia às cargas elétricas que o atravessam. Industrialmente, os geradores mais comuns são os químicos e os mecânicos.
    Químicos: aqueles que transformam energia química em energia elétrica. Exemplos: pilha e bateria.
    Mecânicos: aqueles que transformam energia mecânica em elétrica. Exemplo: dínamo de motor de automóvel.
    Receptor elétricoÉ um dispositivo que transforma energia elétrica em outra modalidade de energia, não exclusivamente térmica. O principal receptor é o motor elétrico, que transforma energia elétrica em mecânica, além da parcela de energia dissipada sob a forma de calor.
    Resistor elétricoÉ um dispositivo que transforma toda a energia elétrica consumida integralmente em calor. Como exemplo, podemos citar os aquecedores, o ferro elétrico, o chuveiro elétrico, a lâmpada comum e os fios condutores em geral
    Dispositivos de manobraSão elementos que servem para acionar ou desligar um circuito elétrico. Por exemplo, as chaves e os interruptores.
    Dispositivos de segurançaSão dispositivos que, ao serem atravessados por uma corrente de intensidade maior que a prevista, interrompem a passagem da corrente elétrica, preservando da destruição os demais elementos do circuito. Os mais comuns são os fusíveis e os disjuntores.
    Dispositivos de controleSão utilizados nos circuitos elétricos para medir a intensidade da corrente elétrica e a ddp existentes entre dois pontos, ou, simplesmente, para detectá-las. Os mais comuns são o amperímetro e o voltímetro
    Amperímetro: aparelho que serve para medir a intensidade da corrente elétrica.
    Voltímetro: aparelho utilizado para medir a diferença de potencial entre dois pontos de um circuito elétrico.

    Intensidade de corrente elétrica

    Intensidade de corrente elétrica


    Suponhamos um condutor pelo qual esteja circulando corrente elétrica. Seja S uma secção transversal do condutor e a carga elétrica que passa por essa secção durante o intervalo de tempo . Por definição, chama-se intensidade média de corrente elétrica durante o intervalo de tempo ao quociente, por , da carga elétrica que passa pela secção durante esse intervalo de tempo. Representaremos por . Então,

    Figura 118 A intensidade média da corrente elétrica não é sempre a mesma, em geral. Exemplo: durante 5 segundos pode passar, por uma secção transversal uma carga elétrica igual a 10 (avaliada com certa unidade); a intensidade média de corrente será então 2 (avaliada com certa unidade). Mas, durante os 5 segundos seguintes, pela mesma secção transversal pode passar uma carga elétrica diferente de 10, por exemplo, 30; a intensidade média de corrente, nesses outros 5 segundos será então 6, e não mais 2.
    Se a intensidade média é constante para qualquer valor do intervalo de tempo , significa que a carga que passa por uma secção transversal do condutor é diretamente proporcional ao tempo de passagem. (Veja o primeiro tópico do capítulo 1). Neste caso chamamos simplesmente intensidade de corrente, em vez de intensidade média. Sendo t o tempo necessário à passagem da carga q, e i a intensidade de corrente, temos:
    Em nosso curso suporemos a intensidade de corrente sempre constante, salvo nos casos em que for feita alguma observação a respeito.
    Na última fórmula, considerando-se , resulta numericamente. Isto é, a intensidade de corrente elétrica, constante numa secção transversal do condutor, é numericamente igual à carga elétrica que passa pela secção durante a unidade de tempo.

    Porque as lâmpadas ascendem ?




    A corrente elétrica é uma forma de transmitir energia. Ao acender uma lâmpada, observamos essa transmissão de energia e um de seus efeitos, a conversão de energia elétrica em energia luminosa e calorífica. As lâmpadas comuns apresentam em seu interior um fio muito extenso e fino enrolado em espiral, chamado filamento, feito de um material apropriado, o tungstênio. Com a passagem da corrente elétrica, esse fio de tungstênio aquece tanto que fica incandescente. Daí o nome 'lâmpadas incandescentes'.



    Óptica-



    Óptica é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados à luz. Devido ao fato do sentido da visão ser o que mais contribui para a aquisição do conhecimento, a óptica é uma ciência bastante antiga, surgindo a partir do momento em que as pessoas começaram a fazer questionamentos sobre o funcionamento da visão e sua relação com os fenômenos ópticos.

    Os princípios fundamentais da óptica são:
    1º - Princípio da Propagação Retilínea: a luz sempre se propaga em linha reta;
    2º - Princípio da Independência de raios de luz: os raios de luz são independentes, podendo até mesmo se cruzarem, não ocasionando nenhuma mudança em relação à direção dos mesmos;
    3º - Princípio da Reversibilidade da Luz: a luz é reversível. Por exemplo, se vemos alguém através de um espelho, certamente essa pessoa também nos verá. Assim, os raios de luz sempre são capazes de fazer o caminho na direção inversa.

    A luz pode ser propagada em três diferentes tipos de meios.
    Os meios transparentes permitem a passagem ordenada dos raios de luz, dando a possibilidade de ver os corpos com nitidez. Exemplos: vidro polido, ar atmosférico, etc.
    Nos meios translúcidos a luz também se propaga, porém de maneira desordenada, fazendo com que os corpos sejam vistos sem nitidez. Exemplos: vidro fosco, plásticos, etc.
    Os meios opacos são aqueles que impedem completamente a passagem de luz, não permitindo a visão de corpos através dos mesmos. Exemplos: portas de madeira, paredes de cimento, pessoas, etc.

    Quando os raios de luz incidem em uma superfície, eles podem ser refletidos regular ou difusamente, refratados ou absorvidos pelo meio em que incidem. A reflexão regular ocorre quando um raio de luz incide sobre uma superfície e é refletido de forma cilíndrica, diferentemente da reflexão difusa, onde os feixes de luz são refletidos em todas as direções.

    A refração da luz ocorre quando os feixes de luz mudam de velocidade e de direção quando passam de um meio para outro. A absorção é o fenômeno onde as superfícies absorvem parte ou toda a quantidade de luz que é incidida.