Olha o que uma maça fez com Newton !!
domingo, maio 30, 2010
Alexandre volta
Alessandro Giuseppe Antonio Anastasio Volta (Como, 18 de Fevereiro de 1745 — Como, 5 de Março de 1827) foi um físico italiano, conhecido especialmente pela invenção da bateria. Mais tarde, viria a receber o título de conde.
Volta nasceu e foi educado em Como, Itália, onde ele se tornou professor de Física na Escola Real em 1774. Sua paixão foi sempre o estudo da eletricidade, e já como um jovem estudante ele escreveu um poema em latim na sua nova fascinante descoberta. De vi attractiva ignis electrici ac phaenomenis inde pendentibus foi seu primeiro livro científico. Apesar de sua genialidade desde jovem, começou a falar somente aos quatro anos de idade.
Em 1751, com seis anos de idade foi encaminhado, pela família para a escola jesuítica, pois era de interesse familiar que seguisse carreira eclesiástica, porém, em 1759, com quatorze anos decidiu estudar física, e dois anos depois abandonou a escola jesuítica e desistiu da carreira eclesiástica.
Em 1775, criou o eletróforo, uma máquina que produzia eletricidade estática, e fez experimentos como ignições de gases por uma faísca elétrica em um tanque fechado.
Em 1779, tornou-se professor de Física na Universidade de Pavia, posição que ocupou por 25 anos. Em 1794, Volta casou-se com Teresa Peregrini, filha de Count Ludovico Peregrini; o casal teve três filhos.
Em 1800, como resultado de uma discórdia profissional sobre a resposta galvânica, advocado por Luigi Galvani (onde metais produziriam eletricidade apenas em contato com tecido animal), Volta desenvolveu a pilha voltaica (comprovando que para a produção de eletricidade, a presença de tecido animal não era necessária), um predecessor da bateria elétrica. Volta determinou que os melhores pares de metais dissimilares para a produção de eletricidade eram zinco e prata.
Inicialmente, Volta experimentou células individuais em série, cada célula sendo um cálice de vinho cheio de salmoura na qual dois electrodos dissimilares foram mergulhados. A pilha elétrica substituiu o cálice com um cartão embebido em salmora. O número de células, e consequentemente, a tensão elétrica que poderiam produzir, estava limitado pela pressão exercida pelas células de cima, que espremiam toda a salmora do cartão da célula de baixo.
No período de 1800 a 1815, após a invenção da pilha, houve grande evolução da eletroquímica.
Em honra ao seu trabalho no campo de eletricidade, Napoleão nomeou Volta conde em 1810.
Em 1815, o imperador da Áustria nomeou Volta professor de Filosofia na Universidade de Pádua. Volta está enterrado na cidade de Como, Itália. O "Templo Voltiano" perto do Lago Como é um museu devotado ao trabalho do físico italiano: seus instrumentos e publicações originais estão à mostra lá.
Em 1881, uma importante unidade elétrica, o volt, foi nomeada em homenagem a Volta. Volta aparecia nas antigas notas de dez mil liras italianas, hoje já fora de circulação. Também em sua homenagem, uma cratera lunar recebeu este nome.