Depois de graduar-se em Física nos Estados Unidos, Robert Andrews Millikan aperfeiçoou-se na Alemanha. Ao retornar, tornou-se professor na Universidade de Chicago.
A partir de 1906, iniciou pesquisas para determinar a quantidade de carga elétrica presente num elétron. Para tanto, analisou o comportamento que as gotículas de água com carga elétrica manifestavam quando submetidas a duas influências simultâneas: a da gravidade e de forças elétricas. (Como a água evaporasse rapidamente, substituiu-a, em 1911, por óleo). À medida que adquiriam mais carga, as gotículas sofriam variações em seu movimento de queda, chegando a deter-se ou até a elevar-se. Medindo cuidadosamente a quantidade de carga que provocava a menor alteração possível, Millikan concluiu ser ela exatamente a carga de um elétron. De fato, constatou que todos os demais valores de carga que se podiam adicionar à gotícula eram múltiplos daquele valor unitário.
Esse trabalho foi o último estudo necessário para provar definitivamente que a eletricidade possuía natureza corpuscular, e valeu a Millikan o Prêmio Nobel de Física em 1923.
Em outros trabalhos experimentais, Millikan demonstrou serem verdadeiras as equações deduzidas teoricamente por Einstein para explicar o efeito fotoelétrico. O valor da constante de Planck também foi por ele determinado experimentalmente, confirmando o previsto pelos cálculos teóricos.
A partir de 1921, passou a trabalhar no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), onde estudou os Raios Cósmicos (nome que também ele criou). Em sua opinião, eles eram uma forma de radiação eletromagnética, semelhante aos raios gama, porém mais intensos. Outros pesquisadores mostrariam, mais tarde, que eles possuíam natureza corpuscular.
Millikan dizia não ver qualquer conflito entre a ciência e a religião, e era seu desejo conseguir estabelecer elos entre esses dois campos.
Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/MILLIKAN.html
A partir de 1906, iniciou pesquisas para determinar a quantidade de carga elétrica presente num elétron. Para tanto, analisou o comportamento que as gotículas de água com carga elétrica manifestavam quando submetidas a duas influências simultâneas: a da gravidade e de forças elétricas. (Como a água evaporasse rapidamente, substituiu-a, em 1911, por óleo). À medida que adquiriam mais carga, as gotículas sofriam variações em seu movimento de queda, chegando a deter-se ou até a elevar-se. Medindo cuidadosamente a quantidade de carga que provocava a menor alteração possível, Millikan concluiu ser ela exatamente a carga de um elétron. De fato, constatou que todos os demais valores de carga que se podiam adicionar à gotícula eram múltiplos daquele valor unitário.
Esse trabalho foi o último estudo necessário para provar definitivamente que a eletricidade possuía natureza corpuscular, e valeu a Millikan o Prêmio Nobel de Física em 1923.
Em outros trabalhos experimentais, Millikan demonstrou serem verdadeiras as equações deduzidas teoricamente por Einstein para explicar o efeito fotoelétrico. O valor da constante de Planck também foi por ele determinado experimentalmente, confirmando o previsto pelos cálculos teóricos.
A partir de 1921, passou a trabalhar no Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia), onde estudou os Raios Cósmicos (nome que também ele criou). Em sua opinião, eles eram uma forma de radiação eletromagnética, semelhante aos raios gama, porém mais intensos. Outros pesquisadores mostrariam, mais tarde, que eles possuíam natureza corpuscular.
Millikan dizia não ver qualquer conflito entre a ciência e a religião, e era seu desejo conseguir estabelecer elos entre esses dois campos.
Fonte:
http://mesonpi.cat.cbpf.br/verao98/marisa/MILLIKAN.html