Olha o que uma maça fez com Newton !!

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segunda-feira, junho 28, 2010

Paolo Ruffini






Biografia
Quando jovem Ruffini pretendia se tornar um religioso porém iniciou-se nos estudos da matemática e da medicina, ingressando na Universidade de Modena onde recebeu o grau de doutor. Após substituir seu professor Cassiani durante um ano foi designado professor de análise aos vinte e três anos. Em 1791, assumiu também a cadeira de matemática elementar. Contudo não negligenciou o estudo e a prática de medicina. Quando da invasão francesa da Itália (1796), foi designado membro do Juniori no corpo legislativo de Milão. Nessa época, por ter se recusado a prestar o juramento republicano foi despedido do cargo de conferencista público, que exercia em Modena. Quando os austríacos retomaram o poder em 1799 foi readmitido ao seu posto, onde permaneceu nos governos seguintes.

Ruffini recusou a cadeira de matemática mais alta em Pavia, porque não desejava deixar a sua prática médica. Em 1806 aceitou a cadeira de matemática aplicada na recém criada escola militar. Em 1814 Franceso IV designou-o reitor e ao mesmo tempo professor de medicina prática e matemática aplicada. Em suas conferências com os pacientes da época, ele resgatou e aprofundou estudos clínicos que tinham sido abandonado durante vários anos. Durante a epidemia de tifo de 1817 sacrificou sua saúde atendendo seus concidadãos. Embora tenha se recuperado da doença, havia perdido o vigor e acabou por falecer. Foi enterrado na Igreja de Santa Maria di Pomposa, entre os túmulos de Sigonio e Muratori.

[editar] Realizações
Como matemático, o nome dele está associado com a prova da impossibilidade de resolver algebricamente a equação de grau 5 sobre a qual escreveu vários tratados.[1][2][3] Demonstrou também a impossibilidade da quadratura do círculo[4] Quinze anos antes deste, publicou o método de aproximação para as raízes de equações numéricas conhecido como método de Horner e recebeu em 1804 a medalha de ouro oferecida pela "Italian Society of Forty" por sua dissertação.[5] Retornou a esse tema em 1807[6] e posteriormente em 1813.[7] Seu gosto pela matemática não reduziu seu zelo religioso, que está expresso em duas[8][9] obras, uma delas reconhecida pelo Papa Pio VII, que o condecorou com uma medalha.